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CÂMBIO: Dólar volta a apresentar volatilidade, mas segue com viés de alta

22 de julho de 2021
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Porto Alegre, 22 de julho de 2021 – O dólar comercial apresenta
volatilidade também no período da tarde, mas segue no viés de alta com
investidores digerindo a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter a
taxa básica de juros em zero, além do discurso da presidente da autoridade
monetária Christine Lagarde. Além disso, foram divulgados dados sobre
seguro-desemprego nos Estados Unidos.

Ainda segue no radar dos investidores a disseminação da variante Delta do
coronavírus e o cenário político brasileiro. “Do lado da política local,
apesar do recesso parlamentar, o presidente Bolsonaro está articulando uma
minirreforma ministerial, incluindo a recriação do ministério da
educação”, explicou Pedro Galdi, analista da Mirae Asset.

Por volta das 14h55 (horário de Brasília), o dólar comercial registrava
alta de 0,09%, sendo negociado a R$ 5,1960 para venda. No mercado futuro, o
contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2021 apresentava
avanço de 0,13%, cotado a R$ 5,201.

O número de novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos subiu em
51 mil solicitações na semana encerrada em 17 de julho, totalizando 419 mil,
após ter alcançado 368 mil na semana anterior, segundo estatísticas do
Departamento do Trabalho ajustadas por fatores sazonais. Os analistas previam
350 mil pedidos. Uma queda nos pedidos sugere que menos pessoas estão sem
trabalho, enquanto uma alta indica o contrário. A média móvel dos pedidos de
seguro-desemprego feitos nas últimas quatro semanas, um indicador menos
volátil, subiu em 750, em 385.250 pedidos.

“Hoje, os mercados acionários ao redor do globo voltam a exibir um viés
majoritariamente positivo, impulsionadas pelo apetite global por ações, com
investidores no aguardo da decisão de política monetária do BCE e
especialmente para a entrevista coletiva de sua presidente. No mercado
internacional de câmbio o dólar perde levemente de seus pares e opera também
no modo perdedor para a maioria das divisas emergentes e ligadas às
commodities. Internamente o dólar comercia deve abrir em leve queda, com os
participantes deste mercado de olho na decisão do BCE e no fluxo de
investidores estrangeiros com destino a B3”, explicou Jefferson Rugik, da
Correparti Corretora de Câmbio.

“A trajetória incerta do câmbio, de alternar altas e baixas, diz
justamente sobre a ausência de trigger que justifique no curto prazo algum
movimento mais consistente. E, portanto, o câmbio fica sujeito aos fluxos
naturais de oferta e demanda. Nada de relevante ocorreu que pudesse justificar
movimento forte”, disse João Beck, economista e sócio da BRA.

“Tivemos no início da semana uma realização de lucros e alta do dólar
por receios da variante delta. Mas aos poucos esse risco vai se dissipando e
vemos a efetividade das vacinas, dando lugar ao pano de fundo que ainda é
construtivo. Assim, sem grandes sustos no front político, podemos esperar que o
real retome sua trajetória de valorização que já vinha fazendo”,
acrescentou Beck. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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