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CÂMBIO: Em cenário global de forte aversão ao risco, dólar opera em alta

5 de outubro de 2021
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Porto Alegre, 5 de outubro de 2021 – Influenciado pela desaceleração da
economia chinesa e impasse para aprovação do aumento do teto da dívida, nos
Estados Unidos, o dólar segue operando em alta. Neste cenário de aversão ao
risco, as moedas emergentes são amplamente impactadas.

Por volta das 14h23 (horário de Brasília), o dólar comercial subia
0,44%, cotado a R$ 5,4700 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em novembro de 2021 avançava 0,25%, cotado a R$
5.491,50.

Para o analista da Top Gain, Leonardo Santana, “a China está sendo a
pioneira na desaceleração, primeiro com a Evergrande e agora com a Fantasia
Holdings, podendo ser um movimento maior”.

Santana sublinha que, além das indefinições quanto ao acordo sobre o
teto da dívida nos Estados Unidos, existe grande expectativa para a
divulgação do payroll (folha de pagamento) na próxima sexta: “Esta semana é
muito decisiva, que pode dar sinais sobre a retirada de estímulos e retomada
da economia”, pontua o analista.

“A precificação do câmbio está perto dos R$ 5,50, as apostas são bem
negativas. Nosso câmbio sofre com os burburinhos políticos e fiscais. É mais
fácil ele continuar subindo do que o contrário”, prevê Santana.

De acordo com boletim matinal da Ajax Capital, “espera-se uma abertura
mais positiva da bolsa, com queda do dólar. Contudo o pano de fundo – local e
global – ainda é negativo no curto prazo”. O relatório ainda pontua que o
ambiente é desafiador neste último trimestre de 2021.

Já nos Estados Unidos, os congressistas ainda não chegaram a um acordo
para solucionar o teto da dívida do país. “Ainda assim, o tema deve ser
superado até 3 de dezembro. Contudo, os ruídos podem ser continuar a
pressionar os ativos de risco externos”, destaca a Ajax.

A desaceleração chinesa também é vista com cautela. A falta de maior
transparência sobre a real situação do país asiático é um dos pontos que
deixa o mercado em alerta. O ambiente chinês é visto como de “baixa
visibilidade”, segundo a Ajax. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2021 – Grupo CMA

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