Porto Alegre, 2 de maio de 2022 – O dólar ganhou ainda mais força e já
passa dos 2,3%. A moeda reflete a forte aversão global ao risco, puxada pela
desaceleração chinesa e expectativas por uma postura mais agressiva do Comitê
Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), na reunião desta
semana.
De acordo com o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, “o
foco hoje está nas reuniões do Fomc e Comitê de Política Monetária (Copom).
A expectativa é por um Fomc mais duro e se o Banco Central (BC) vai deixar, em
aberto, um espaço para novos aumentos na Selic (taxa básica de juros). O
comunicado sobre o que vai acontecer é muito mais importante do que a decisão
em si”.
Por outro lado, a China não consegue dissipar as dúvidas sobre sua
eventual retomada econômica: “Os estímulos, até agora, não conseguiram
melhorar a economia, com a meta de crescimento para 2022, que é no mínimo
5,5%, cada vez mais longe de ser atingida”, avalia Komura.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “a
sessão é negativa para os ativos de risco globais, exceto nos Estados Unidos.
Os ganhos globais do dólar levam à correção das commodities”.
Os feriados na China e Reino Unidos contribuem para uma liquidez menor
nesta segunda: “A batalha dos R$5,00 deve continuar, em dia de força global da
moeda americana”, analisa Borsoi.
Por volta das 14h41 (horário de Brasília), o dólar comercial suba 2,44%,
cotado a R$ 5,0640 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em junho de 2022 avançava 1,12%, cotado a R$
5.074,00.
Paulo Holland / Agência CMA
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45