Porto Alegre, 17 de maio de 2022 – O dólar acelerou o ritmo de queda e se
distancia da casa dos R$ 5,00. O gradual afrouxamento do lockdown em Xangai,
além de um Fed (Federal Reserve) menos duro, fazem com o real se beneficie com
o aumento do apetite global ao risco.
Segundo fonte ouvida pela CMA, “o mercado está reagindo a um ambiente
mais favorável. O câmbioacompanha a melhora de todos os ativos, com a
sensação de que o pior da inflação já passou”.
“O fato do Brasil de ter iniciado o aumento dos juros com antecedência
também faz com que o ciclo contracionista esteja próximo do fim: E certamente
também seremos os primeiros a afrouxar os juros”, projeta a fonte.
Para o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio
Serrano, “os fundamentos do real continuam positivos, e giram entre R$ 4,80 e
R$ 5,00. No curtíssimo prazo essa é a tendência”.
Serrano entende que a reabertura econômica chinesa é benéfica para as
commodities, o que naturalmente ajuda o real, mas observa que a situação ainda
é frágil: “O risco de crescimento global pode afetar as commodities”.
Por outro lado, o Fed alinhando o discurso sobre as próximas reuniões –
em junho e agosto -,também beneficia as moedas emergentes e seguram o ímpeto
do dólar, salienta Serrano.
Por volta das 14h48 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
2,17%, cotado a R$ 4,9420 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em junho de 2022 recuava 2,32%, cotado a R$
4.965,50. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45