Porto Alegre, 17 de agosto de 2022 – O dólar segue em alta. A espera pela divulgação da ata
da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), às 15h,
contribui com a forte aversão global ao risco, além do temor de uma recessão econômica mundial.
Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “a expectativa é que o documento
traga um tom mais duro contra a inflação, corrigindo a percepção do mercado que esperava um
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) menos contracionista”.
Rostagno entende que o próximo aumento deve ser de 0,5 ponto percentual (pp), mas que o ciclo
tende a ser mais longo, já que a inflação é persistente. “Isso aumenta a preocupação com uma
recessão mundial, e a aumenta a saída de fluxo dos emergentes para ativos de menor risco”,
contextualiza.
De acordo com o boletim da Ajax Capital, existe “o receio de uma ata mais hawkish (dura,
propensa ao aumento dos juros), e dados piores de inflação na Europa, elevam as taxas de retorno
dos Treasury Bonds, favorecendo o dólar e impactando negativamente as ações e commodities. Por
aqui, ativos domésticos podem ter um dia fraco por conta do dia desfavorável para os emergentes no
exterior”.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) no Reino Unido subiu 0,6% em julho
ante junho e 10,1% no acumulado de 12 meses, acima das previsões de 0,4% e 9,8%, respectivamente.
Por volta das 14h07 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,77%, cotado a R$ 5,1800
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2022 avançava 0,52%, cotado a R$ 5.200,00.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/03/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 6,45Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.905,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 900,00Milho Saca
R$ 56,75Preço base - Integração
Atualizado em: 15/03/2024 14:00