Porto Alegre, 5 de outubro de 2022 – O dólar acelerou o ritmo de alta. O movimento hoje é de
maior aversão global ao risco, inflado pelos sinais de que a economia dos Estados Unidos segue
aquecida, o que consequentemente aumenta o temor por um Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) mais duro.
Segundo o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, “hoje o dólar ganha força
globalmente, e apresenta uma correção. Os sinais de aquecimento nos Estados Unidos aumentam as
expectativas com o Fed”.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “os dados de emprego
mostram que a economia norte-americana segue aquecida e aumenta as expectativas para a próxima
reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e reforça o viés de alta do
dólar”.
De acordo com o relatório da Automatic Data Processing (ADP) e Macroeconomic Advisers foram
criadas 208 mil vagas nos Estados Unidos em setembro. A expectativa ficou ligeiramente acima das
projeções de 200 mil vagas, e o indicador exclui o setor rural.
Abdelmalack, contudo, acredita que o real segue descolado do exterior, beneficiado pelo fluxo
estrangeiro. A moeda brasileira, contudo, deve mostrar forte oscilação até a definição das
eleições presidenciais que ocorrem no próximo dia 30.
Por volta das 11h12 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,96%, cotado a R$ 5,2190
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de
2022 avançava 0,78%, cotado a R$ 5.248,00.
Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45