Porto Alegre, 7 de julho de 2022 – O dólar segue em forte queda, firmando
direção. Por mais que o risco de descontrole fiscal doméstico siga no radar,
o driver de hoje é a confirmação de uma postura mais contracionista do
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) no combate à inflação
e a uma possível recessão.
Para o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, “o que vemos
hoje é apenas uma correção, já que nada mudou para os mercados se
recuperarem”.
Komura acredita que a expectativa é com a divulgação do payroll (folha
de pagamentos, um dos principais termômetros do emprego nos Estados Unidos),
amanhã, e qual o impacto dele no quadro inflacionário atual: “A ata do Fed se
mostrou preocupada com a inflação, mas o mercado está um passo à frente,
preocupado com a recessão”, explica.
De acordo com a economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, “a
ata do Fed veio em um tom mais hawkish (duro, propenso ao aumento dos juros),
sinalizando forte preocupação com a inflação e reforçando ainda mais o
temor por uma recessão global”.
Consorte também entende que as questões fiscais locais, com a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) da Bondade, aumenta o risco para o Brasil:
“Hoje com a agenda vazia, fica espaço para termos algum ajuste no movimento de
ontem”, analisa Consorte.
Por volta das 14h31 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
1,47%, cotado a R$ 5,3420 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em agosto de 2022 recuava 1,57%, cotado a R$
5.377,00. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30