Porto Alegre, 13 de abril de 2023 – O dólar segue em queda. A moeda reflete a desaceleração
da economia norte-americana, o que aumenta as apostas para um Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) mais dovish (suave, propenso ao corte de juros), além do fiscal doméstico
positivo.
De acordo com o especialista da Valor Investimentos, Gabriel Meira, sobram poucos países para o
investidor estrangeiro, e o Brasil tem vantagem nisso. Meira entende que o aumento que o aumento da
Selic (taxa básica de juros), iniciada com antecedência pelo Banco Central (BC), beneficia o real.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, o PPI (índice de preços ao produtor,
na sigla em inglês) foi melhor que o esperado, e aumenta as expectativas para que o Fed não suba
os juros na próxima reunião, em maio. O índice de preços ao produtor de março, nos Estados
Unidos, caiu 0,5% ante expectativa de +0,1%.
Weigt observa que o real tem se destacado entre as moedas emergentes, e o que a diminuição do
risco fiscal doméstico é benéfica neste contexto. A recuperação chinesa mais rápida que o
esperado, pontua Weigt, também ajuda a moeda brasileira.
Por volta das 11h32 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,54%, cotado a R$ 4,9140
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em maio de 2023
recuava 0,09%, cotado a R$ 4.929,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45