Porto Alegre, 19 de setembro de 2022 – O dólar acelerou o ritmo de queda. O intenso fluxo
estrangeiro ganha ainda mais força, embora o mercado continue na expectativa dos próximos passos
do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que tem a missão de estancar o
descontrole inflacionário nos Estados Unidos.
Para o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “o fluxo de entrada ainda é bom, mas
ainda não dá para afirmar que a tendência do dólar seja de queda. O real está em linha com seus
pares”.
Nagem acredita que a crise energética na Europa e a inflação naquele continente – que deve
ser ainda mais persistente que nos Estados Unidos -, além da reunião do próprio Comitê de
Política Monetária (Copom) que ocorre entre a terça e quarta desta semana, contribuem para uma
atmosfera de maior aversão ao risco.
De acordo com a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli,
“a expectativa sobre o futuro dos juros deve continuar calibrando o comportamento dos mercados. O
sentimento deve ser de cautela”.
Quartaroli entende que caso os Estados Unidos subam os juros acima de 0,75 ponto percentual
(pp), que ainda é a aposta majoritária do mercado, o câmbio deve ficar ainda mais pressionado. O
Fed se reúne na próxima quarta-feira.
Por volta das 13h43 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 2,03%, cotado a R$ 5,1530
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2022
recuava 1,95%, cotado a R$ 5.169,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45