Porto Alegre, 15 de julho de 2022 – O dólar segue em queda, mas ainda sem
direção definida. O varejo dos Estados Unidos, que subiu 1% em junho ante maio
(em linha com a previsão de +0,9%) e o índice de confiança do consumidor,
medido pela Universidade de Michigan e pela Thomson Reuters, saltou de 50,0
pontos em junho para 51,1 pontos em julho, fortalecem o clima de menor aversão
ao risco nesta sexta, com o mercado ainda visualizando uma chance de que não
ocorra uma recessão nos Estados Unidos.
Para Marcos Weigt da Travelex Bank, “os números positivos nos Estados
Unidos e a aprovação do pacote fiscal no Brasil contribuem com esta menor
aversão ao risco”, referindo-se à aprovação da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) das Bondades.
Os resultados do varejo nos Estados Unidos, observa Weigt, aumentam a
espera pelo aumento de 0,75% dos juros, com o intuito de frear o consumo e
desacelerar a inflação.
Weigt, contudo, não vê espaço para a moeda brasileira passar dos R$
5,50: “Estamos em um cenário de muitas incertezas, tanto locais quanto
globais, mas ainda vejo o real em um patamar entre R$ 5,25 e R$ 5,45”, projeta.
Por volta das 14h45 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
0,51%, cotado a R$ 5,4040 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em agosto de 2022 recuava 0,34%, cotado a R$
5.426,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,81Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.675,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 69,88Preço base - Integração
Atualizado em: 19/08/2025 08:45