CÂMBIO: Indicador industrial chinês surpreende e faz dólar operar em queda

Porto Alegre, 3 de janeiro de 2017 – O dólar comercial opera em queda
nesta sessão refletindo a produção das indústrias na China que atingiu o
maior nível em quase seis anos, apoiada por um aumento no total de novas
encomendas. O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) subiu a
51,9 pontos em dezembro, de 50,9 pontos em novembro, segundo dados do
instituto de pesquisas IHS Markit em parceria com o grupo de mídia Caixin.

Às 9h57, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 3,2710, com queda de
0,42%; na máxima até o momento, a moeda chegou a R$ 3,2930 (+0,24%). No
mercado futuro, o contrato da divisa com vencimento em fevereiro registrava
queda de 0,54%, a R$ 3.296,500.

“Hoje os mercados ao redor do mundo voltam a contar com Nova York e
Londres, o que deve devolver alguma liquidez aos negócios. O dia inicia com a
notícia de que a China reportou avanço no PMI industrial. O dólar perde para
a maioria das moedas emergentes”, disse o diretor de câmbio da Correparti
Corretora, Jefferson Luiz Rugik, em relatório.

Segundo Rugik, a tendência para a semana ainda é incerta, devido às
expectativas com as medidas que serão adotadas pelo presidente eleito dos
Estados Unidos, Donald Trump, cuja posse acontecerá no próximo dia 20. Também
está no radar a entrada de recursos de empresas estrangeiras para fazer
aquisições no Brasil.

O economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, pontuou em
relatório que os investidores estão ligeiramente otimistas nesta manhã,
levando os índices das bolsas europeias e futuros das bolsas norte-americanas a
operarem em alta, enquanto o dólar perde em relação à parte das moedas
emergentes. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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