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CÂMBIO: Inflação e aumento dos juros nos EUA pressionam dólar

10 de dezembro de 2021
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Porto Alegre, 10 de dezembro de 2021 – O dólar segue operando em alta. Os
sinais de recuperação econômica e alta inflação nos Estados Unidos,
reforçam as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) antecipe o aumento de juros para o próximo semestre. O Indice
de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,8% em novembro ante
outubro, o que pressiona o dólar.

Por volta das 14h42 (horário de Brasília), o dólar comercial subia
0,44%, cotado a R$ 5,6000 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em janeiro de 2022 avançava 0,47%, cotado a R$
5.624,50.

Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “a
economia dos Estados Unidos caminha para um caminho construtivo em 2022, ao
mesmo tempo em que esta inflação continua pressionada, corroborando para um
dólar forte”.

Abdelmalack acredita que a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto
(Fomc, na sigla em inglês), que ocorre na próxima semana, pode trazer
novidades: “Teremos mais informações de como eles estão enxergando o
cenário. A inflação de lá está mais persistente, e mostra que existe uma
pressão por consumo”, analisa. A economista ainda diz que o aumento dos juros
no próximo “não é nenhum segredo” e que os investidores querem apenas
entender como será o ritmo deste aumento.

Por outro lado, Abdelmalack considera os resultados do Indice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que subiu 0,95% em novembro ante outubro
positivo: “O IPCA surpreendeu para baixo e, dependendo dos dados de dezembro, o
acumulado ano pode acabar em um dígito”, opina. A desaceleração da
inflação, salienta, não irá mudar o aumento o ciclo de aumentos da Selic,
diz a economista.

De acordo com o boletim da Ajax Capital, os “ativos de risco devem
acompanhar exterior, que operam em leve baixa à espera da inflação de
novembro. Afinal, mercado teme que a continuidade de números elevados obrigue o
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a ser mais rápido na
normalização da política monetária, o que poderia diminuir apetite a
risco”.

Uma antecipação dos juros nos Estados Unidos, assim como o anúncio da
aceleração do tapering (remoção de estímulos), é algo que afeta
diretamente os mercados emergentes, pois aumenta ainda mais a atratividade para
o aporte de capital em economias que oferecem baixo risco ao investidor. Com
informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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