Porto Alegre, 14 de fevereiro de 2023 – O dólar virou e passou a subir. Por mais que o índice
de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de janeiro, nos Estados Unidos, tenha vindo em
linha com as projeções do mercado (+0,5%), o mercado teme que a inflação estadunidense seja mais
persistente que o esperado.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “eu ainda tenho alguma
cautela em relação a estes dados. Houve uma melhora substancial, mas pensar numa desaceleração
nos próximos sete meses, como nos sete meses anteriores, é pouco provável”.
Abdelmalack entende que a inflação do setor de Serviços segue preocupante, e que o mercado
está tentando “tatear” quando irá começar o corte de juros nos Estados Unidos.
De acordo com o boletim da Ajax Asset, “lá fora, à espera de números favoráveis de
inflação em janeiro, juros dos Treasury Bonds (títulos do Tesouro dos Estados Unidos) recuam e
ativos de risco se valorizam. Por aqui, ambiente externo favorável pode impactar positivamente nos
mercados locais”.
A Ajax também destaca a importância da participação do presidente do Banco Central (BC),
Roberto Campos Neto, no programa Roda Viva, ontem à noite, como “positiva do ponto de vista
político”, mas que eventuais mudanças nas metas de inflação podem afetar as curvais mais longas
de juros.
Por volta das 15h (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,81%, cotado a R$ 5,2180
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2022
avançava 1,06%, cotado a R$ 5.228,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45