Porto Alegre, 10 de março de 2023 – O dólar segue em sólida alta. Isso ocorreu após a
divulgação do payroll (folha de pagamento, o principal termômetro do emprego nos Estados Unidos),
que fez com a hipótese de um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais duro na
próxima reunião, no dia 22, ganhasse ainda mais força.
O indicador mostrou que foram criados, em fevereiro, 311 mil postos de trabalho nos Estados
Unidos ante projeção de 200 mil. O desemprego também ficou acima do esperado (3,6% contra 3,4%) e
o salário médio por hora, no setor privado, subiu 0,24%, indo a US$ 33,09, abaixo da previsão de
+0,4%.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “o payroll veio mais forte,
mas o mercado olhou para o desemprego e o ganho salarial. Já tínhamos um mercado com juros mais
elevados, a taxa de desemprego foi importante para aliviar”.
Abdelmalack também entende que o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de
fevereiro ante janeiro (0,84%), que veio acima das expectativas (0,78%) mostra um cenário
inflacionário desafiador e que a Selic (taxa básica de juros) não deve começar a cair tão cedo.
A economista também acredita que o real só irá se valorizar quando houver uma descompressão
fiscal doméstica.
Por volta das 14h23 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,97%, cotado a R$ 5,1900
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2022
avançava 0,42, cotado a R$ 5.212,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45