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CÂMBIO: Parte de movimento recente é injustificado, diz Campos Neto

3 de março de 2021
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Porto Alegre, 3 de março de 2021 – Uma parte da desvalorização do real
nas últimas sessões era injustificada do ponto de vista dos fundamentos e
está inserida num contexto de fraqueza de moedas de países emergentes e de
produtores de commodities decorrente de preocupações fiscais, disse o
presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante um evento ocorrido
ontem à noite. Ele afirmou, porém, que as intervenções feitas pelo BC no
mercado foram para preservar a liquidez.

Durante o evento, promovido pela Empiricus e pela Arko Advice, Campos Neto
disse que os preços das commodities estão subindo no mercado internacional,
mas que as moedas de países ligados à produção destas matérias-primas não
estão seguindo este mesmo movimento, o que é incomum.

“As moedas de mercados emergentes não apreciaram como o usual. Não só
não apreciaram as moedas de mercados emergentes como não apreciaram as moedas
de países produtores de commodities. Vários fatores explicam descolamento. Um
deles a percepção de fiscal pior”, disse ele, acrescentando que este grupo de
países “se endividou muito nesta crise, não só na parte pública como na
privada”.

“A pergunta é: será que estamos vivendo o fim de ambiente de liquidez
mundial acentuada? Nós não sabemos, mas o que dá para dizer é que mercado
está reprecificando”, disse o presidente do Banco Central – mencionando como
exemplo a alta nas taxas de juros de títulos da dívida soberana dos Estados
Unidos e das expectativas de inflação.

“O que vimos recentemente foi que nossa moeda voltou a sofrer mais que os
pares, num momento em que entendemos que tem fragilidade externa que propicia
esses movimentos de ataque. Entendemos que parte dos movimentos não era
justificado pelos fundamentos, aumentamos a atuação no câmbio recentemente. O
Brasil tem volume de reservas bastante grande, podemos continuar atuando da
forma como entendemos mais razoável, sempre para preservar o que entendemos que
são as condições de liquidez, sempre comparando com o que entendemos que
são os fundamentos do Brasil”, afirmou. As informações são da Agência CMA.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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