Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2016 – Os mercados de câmbio e juros
iniciaram o dia reagindo ao rebaixamento de dois graus da nota soberana do País
pela agência de classificação de risco Moody’s. A notícia não é nada
positiva, mas já era esperada. A reversão de tendência do preço do petróleo
ajudou a diminuir a versão ao risco nos mercados, o que corroborou para
diminuir a alta do dólar ante o real e pressionou o movimento das taxas de
juros medidas pelos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI).
“Na realidade, o que acontece é que o reflexo do rebaixamento sempre
repercute um pouco, mas o mercado já estava operando perto de R$ 4. O movimento
está, agora, mais a depender do mercado externo”, disse Reginaldo Galhardo,
gerente de câmbio da Treviso Corretora.
Na visão de Ricardo Gomes da Silva, superintendente de Tesouraria da
Correparti Corretora, a movimentação do petróleo é o maior responsável pela
tendência dos mercados hoje. O barril chegou a cair mais de 3% em Londres, mas
reverteu esse movimento e sobe em Nova York e Londres.
Por volta das 14h20 (de Brasília), o dólar comercial subia 0,25% ante o
real, cotado a R$ 3,9730 na venda. O contrato da moeda com vencimento em março
subia 0,35%, a R$ 3.977,000. No mercado de juros, o contrato mais negociado era
com vencimento em janeiro de 2018, com taxa passando de 14,68% para 14,63% e a
taxa apresentada pelo contrato com vencimento em abril de 2016 que passava de
14,16% para 14,15%. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50