Porto Alegre, 25 de abril de 2022 – O dólar acelerou o ritmo de alta e
já passa dos 2%. O movimento de forte aversão ao global ao risco é mantido
com as incertezas sobre o crescimento chinês, além de uma política de aperto
monetário mais dura nos Estados Unidos. Mesmo em segundo plano, as incertezas
fiscais domésticas contribuem para a desvalorização da moeda brasileira.
De acordo com o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos,
Flávio Serrano, “existe aversão ao risco devido à desaceleração econômica
global, o que afeta o preço das commodities. Em especial o minério de ferro,
que representa quase 20% das exportações brasileiras”.
Este movimento, explica Serrano, tem a China como protagonista: “Os juros
seguem ajudando real, mas a forte influência chinesa e o temor com os juros nos
Estados Unidos geram um movimento de apreensão no mercado”, analisa.
Para o diretor de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik, “os investidores
estão preocupados com o aumento de juros mais agressivo nos Estados Unidos e
com o retorno das preocupações com a Covid-19, após novos surtos do
coronavírus na China”.
Além de destacar que o dólar opera em modo vencedor nos mercados globais,
Rugik é enfático falar sobre a situação doméstica: “Parece que os
participantes do mercado acordaram para os nossos riscos fiscais, em um ano de
eleições com o ambiente eleitoral polarizado”, ressalta.
Há pouco, o dólar comercial subia 2,37%, cotado a R$ 4,9200 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em maio de
2022 avançava 2,40%, cotado a R$ 4.925,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45