Porto Alegre, 22 de setembro de 2022 – O dólar abriu a sessão em queda. O mercado ainda digere
as decisões do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) – alta de 0,75 ponto
percentual (pp) nos juros – e Comitê de Política Monetária (Copom) – manutenção da taxa anual
em 13,75% -, mas os altos juros domésticos e os sinais de uma desaceleração global da economia
favorecem a moeda brasileira.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “temos a tendência global
de dólar mais forte, com o DXY (cesta de moedas desenvolvidas) próximo às suas máximas
históricas”.
Abdelmalack explica que os altos juros praticados no Brasil e o intenso fluxo estrangeiro tornam
são fatores que tornam o Brasil atrativo. “O real é uma das únicas moedas que consegue se manter
valorizada em relação ao dólar, especialmente entre os emergentes”, aponta.
Outros pontos que contribuem para este cenário doméstico positivo são a desaceleração da
China, o descontrole inflacionário nos Estados Unidos e o conflito na Ucrânia, o que tornam o
Brasil uma boa opção para os investidores, explica Abdelmalack.
Por volta das 9h40 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,44%, cotado a R$ 5,1490
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2022
recuava 0,46%, cotado a R$ 5.159,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45