Porto Alegre, 16 de agosto de 2016 – O dólar comercial segue em baixa ante
o real, mas com força menor do que no início do pregão, diante da leitura
melhor que a esperada no índice de produção industrial dos Estados Unidos e
da oferta de contratos de swap reverso – que equivalem à compra futura de
dólar – pelo Banco Central (BC).
Desde a quinta-feira passada, o BC aumentou o volume de contratos de swap
reverso ofertados ao mercado de 10 mil para 15 mil. Os investidores
interpretaram a decisão como um sinal de que a instituição quer evitar uma
supervalorização do real e esperam que a oferta de swaps cresça ainda mais
nas próximas semanas.
“O Banco Central está fazendo pressão para a moeda não cair abaixo dos
R$ 3,00. Rolou os 15 mil contratos de novo”, disse o operador de câmbio da
Fair Corretora, José Roberto Carreira, acrescentando que as expectativas
crescentes de que Dilma Rousseff será definitivamente afastada da Presidência
podem forçar o BC a aumentar esse tipo de intervenção.
Nos Estados Unidos, a produção industrial cresceu 0,7% em junho ante
julho, enquanto o mercado previa alta de 0,3%. A leitura ajudou a diminuir as
apostas de manutenção de juros baixos no país e a diminuir a aversão dos
investidores a ativos norte-americanos. Por volta das 12h25 (de Brasília), o
dólar comercial recuava 0,28% ante o real, cotado a R$ 3,1810 na venda.
O investidor segue acompanhando indicadores norte-americanos para avaliar
em qual momento o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
retomará o movimento de alta de juros. Por enquanto, a aposta é de que isso
só será possível 2017, baseada em indícios de uma recuperação lenta. As
informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 01/11/2024 16:00