Porto Alegre, 28 de junho de 2022 – O dólar opera em leve queda. O driver
do dia será novamente o relaxamento das restrições de combate à Covid na
China e o impacto positivo deste movimento para as moedas emergentes ligadas às
commodities, como o real. A situação fiscal doméstica, contudo, segue no
radar e pode atrapalhar a moeda brasileira.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “é
inegável a importância da China para o Brasil, já que ela é nosso principal
parceiro comercial. Isso dá um respaldo para as commodities, ao menos em curto
prazo”.
Abdelmalack, porém, chama a atenção para a questão fiscal deflagrada
novamente pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis:
“Isso acaba sendo visto pelo mercado como uma política assistencialista
visando as eleições. Tudo que é fora do teto de gastos gera uma preocupação
para o investidor pois indica se somos responsáveis ou não”, contextualiza.
Por volta das 9h36 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,03%,
cotado a R$ 5,2330 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em julho de 2022 recuava 0,19%, cotado a R$
5.237,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Diniz (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45