Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2016 – O dólar comercial opera em baixa,
refletindo a queda na aversão ao risco e a moedas de países emergentes ou
dependentes da venda de matérias-primas em meio a notícias de que Catar, Irã,
Iraque e Venezuela, todos membros da Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep), discutirão um corte de produção da commodity.
Segundo Jefferson Luiz Rugik, diretor de câmbio da Correparti, a notícia
sobre potenciais cortes na produção mundial de petróleo alimenta um clima de
otimismo que, no entanto, pode ser ofuscado por dados dos Estados Unidos e pela
crise interna política pela qual o Brasil está passando.
“Atenção especial para a agenda americana de hoje, que tem força para
mudar o viés da moeda. Na esfera política parece em vão o esforço da
presidente Dilma em buscar o diálogo. A oposição continua ferrenha e aliados
não estão convencidos do ajuste fiscal”, avaliou, em relatório.
De acordo com Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, o
enfraquecimento global do dólar pode favorecer o real e a tendência é de que
a moeda brasileira acompanhe o movimento visto no exterior. Por volta das 9h55
(de Brasília), o dólar comercial caía 0,71% ante o real, a R$ 4,0420 na
venda. O contrato da moeda com vencimento em março retraía 0,80%, a R$
4.057,00. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 23/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.800,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 69,25Preço base - Integração
Atualizado em: 22/05/2025 09:15