Porto Alegre, 5 de janeiro de 2016 – O dólar comercial e as taxas de
depósitos interfinanceiros (DIs) operavam em queda nesta terça-feira, em dia
de alívio após o circuit break nas bolsas chinesas na véspera e o anúncio
hoje da injeção de 130 milhões de iuanes pelo Banco do Povo da China para
acalmar os mercados. As apostas na próxima reunião do Copom também
influenciavam a curva de juros.
“Um dos motivos dos mercados hoje estarem se equilibrando se deve a essa
injeção de recursos pelo banco central chinês que trouxe certa calmaria para
moedas commodities, já que o euro perde lá fora para o dólar”, diz
Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.
Para Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos, os DIs reagem
a uma reportagem do jornal “Valor Econômico”, que diz que a decisão do Copom
ainda está “em aberto”. Analistas projetam um aperto de pelo menos 0,50 pp
na Selic. “O BC criou lá atrás toda uma situação que praticamente o obriga
a subir 0,50 pp em janeiro. Se não vier nada, mostra a influência política”,
afirma.
Por volta das 13h30, o dólar comercial subia 0,04% a R$ 4,0360 para
venda. A taxa do DI para janeiro de 2017 recuava de 15,76% para 15,66%, com giro
de R$ 8,223 bilhões, seguida da taxa do DI para abril de 2016, que caía de
14,73% para 14,68%, movimentando R$ 7,780 bilhões. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 19/12/2025
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R$ 1.930,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 19/12/2025 08:45