Porto Alegre, 2 de agosto de 2023 – O dólar passou a subir. A chance de que o Federal Reserve
(Fed, o banco central norte-americano) mantenha o ciclo contracionista gera temor no mercado, o que
fortalece o clima de aversão ao risco.
O especialista em renda variável da Valor Investimentos Charo Alves, explica que Brasil e
Estados Unidos estão em momentos opostos de suas respectivas políticas, já que o Comitê de
Política Monetária (Copom) dará início, hoje, ao corte da Selic (taxa básica de juros),
enquanto o Fed ainda nem cogita em começar a cortar os juros.
Charo vê o dólar perdendo força globalmente, e que o rebaixamento do grau de investimento dos
Estados Unidos foi mais um ingrediente que reforça o temor de recessão no país norte-americano. O
real, pontua, tende a se manter, por ora, na faixa dos R$ 4,80.
A agência de classificação de risco Fitch mudou a classificação dos Estados Unidos de AAA
para AA+.
Segundo a Ajax Research, “lá fora, a decisão da Fitch de rebaixar o rating soberano dos
Estados Unidos desencadeou um aumento da aversão ao risco, o que impacta negativamente as ações e
moedas dos emergentes. Por aqui, no aguardo da decisão do Copom, ativos domésticos devem registrar
baixas por conta do ambiente externo desfavorável”.
Por volta das 12h08 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,54%, cotado a R$ 4,8158
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 avançava 0,45%, cotado a R$ 4.843,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50