Porto Alegre, 06 de julho de 2022 – O dólar opera em alta, com direção
definida. A divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-americano) veio em linha com as expectativas do mercado, e
isso gerou certo alívio no câmbio. Os riscos fiscais domésticos, contudo,
continuam jogando contra a moeda brasileira.
Segundo o sócio da Top Gain, Leonardo Santana, “a ata não trouxe nenhuma
novidade, com tudo dentro do esperado. Isso melhorou o humor lá fora, e pode
dar um alívio tanto na bolsa quanto no dólar”.
“É normal que ocorra esta pequena correção no real, mas o risco fiscal
não deixa que a moeda opere abaixo do suporte de R$ 5,40”, analisa Santana.
Para o sócio da Ethimos Investimentos, Lucas Brigato, “tudo caminha para um
semestre de recessão pela frente, e é um reflexo da injeção de liquidez
(dinheiro) durante a pandemia. Isso criou um choque de demanda e gerou um
aumento da inflação”.
Brigato entende que além do aumento dos juros nos Estados Unidos, as
incertezas fiscais e políticas prejudicam o real: “Existe uma saída de dólar
do Brasil, indo principalmente para ativos de baixo risco, como os treasuries
americanos”, analisa.
Há pouco, o dólar comercial subia 0,53%, cotado a R$ 5,4160 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de
2022 avançava 0,47%, cotado a R$ 5.454,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30