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CÂMBIO:Dólar abre em alta após feriado, dados da China e posse de Bolsonaro

2 de janeiro de 2019
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Porto Alegre, 2 de janeiro de 2019 – O dólar comercial abriu o primeiro
pregão de 2019 com viés de alta em relação ao real influenciado pelo
exterior, após dados da indústria da China no mês passado virem mais fracos,
o que reflete em queda das moedas de países emergentes. Além disso, o mercado
repercute a posse do presidente Jair Bolsonaro. Sem explicitar medidas
econômicas no discurso, Bolsonaro empossa hoje o ministro da Economia, Paulo
Guedes, com expectativas de novidades quanto à reforma da Previdência.

Às 9h38 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha leve alta de 0,07%,
cotada a R$ 3,8800 para venda, depois de oscilar entre mínima de R$ 3,8770
(0,00%) e máxima de R$ 3,8990 (+0,56%). No mercado futuro, o contrato para
fevereiro operava em queda de 0,23%, a R$ 3,8850. Lá fora, o Dollar Index tinha
alta de 0,23%, acima dos 96,300 pontos.

Bolsonaro foi empossado ontem, mas com discurso de campanha. O mercado
aguarda o anúncio de medidas econômicas do novo governo, principalmente,
quanto à Previdência. “O que falta agora é a coerência de discurso. Na
ausência de um plano novo conciso, o antigo é ora descartado, ora aceito como
proposta vigente, deixando investidores confusos”, comenta o economista-chefe
da Infinity, Jason Vieira.

No exterior, é possível acompanhar que o apetite por risco fica
prejudicado no primeiro pregão do ano após dados mais fracos da indústria na
China, caindo a 49,7 pontos em dezembro, contra 50,2 pontos registrados no mês
imediatamente anterior. Além disso, o ano começa tendo algumas preocupações
como pano de fundo, ressalta a equipe econômica da H.Commcor.

Entre elas, com a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China,
efeitos da retirada de estímulos, com foco no Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano). Para o analista da corretora Mirae, Pedro Galdi, a
tempestiva administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
seguirá no radar. A guerra comercial voltará a ser discutida em março, caso
não tenha acordo “amigável” entre as partes.

Outra preocupação vem dos sinais de uma desaceleração da economia
mundial da China e da zona do Euro, e com riscos para os Estados Unidos, apontam
alguns analistas. Ainda sobre a Europa, preocupações especialmente com o
Brexit, acordo que prevê a saída do Reino Unido da zona do Euro, ainda sem
definições. Outro ponto que merece atenção, afirmam os analistas, é o
elevado endividamento de países da região, como a Itália. Com informações
da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2019 – Grupo CMA

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