Porto Alegre, 5 de setembro de 2019 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real desde a abertura dos negócios, abaixo do nível de R$ 4,10,
reagindo ao bom humor global com a notícia de que Estados Unidos e China vão
retomar as tratativas comerciais em outubro. Desde o fim de julho que os países
não conversam, o que resultou em escalada na disputa comercial ao longo do
mês passado. Aqui, o avanço da reforma da Previdência no Senado corrobora
para o cenário positivo.
Às 9h49 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,56%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,0820 para venda, enquanto o contrato futuro
para outubro caía 0,31%, a R$ 4,0880. Lá fora, o Dollar Index recuava 0,19%,
aos 98,260 pontos. Entre as principais moedas de países emergentes, o movimento
é misto com a maioria se valorizando frente ao dólar. O peso mexicano tinha
alta ao redor de 0,40%.
O viés de apetite ao risco vem do fluxo de notícias positivas no contexto
global e “atua novamente como gatilho” para a recuperação dos ativos ao
redor do mundo, destaca o analista da corretora Mirae Asset, Pedro Galdi. Ontem,
a China anunciou que retomará a discussão em torno da guerra comercial com os
Estados Unidos no mês que vem.
Há pouco, saíram os dados do mercado de trabalho no setor privado dos
Estados Unidos com a criação de 195 mil vagas em agosto, diante estimativa de
140 mil vagas, mostrando recuperação do setor. Os números são da pesquisa
ADP, uma prévia do relatório de empregos do país, o payroll. O dólar reagiu
aos números acelerando a queda e renovou mínimas a R$ 4,0730 (-0,80%).
Aqui, o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, destaca que os avanços
da reforma da Previdência, com relatório aprovado ontem na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), e da reforma tributária são o “alento
necessário” do contexto global impulsionado pela Argentina, enquanto os
“ventos” vindos da guerra comercial dão sinais positivos.
“O texto da Previdência rodando dentro do prazo, com a PEC [Proposta de
Emenda à Constituição] paralela que trata de uma economia adicional de quase
R$ 400 bilhões em 10 anos, demonstra que ao menos o congresso está
‘comprado'”, comenta Vieira. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30