Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2016 – O dólar comercial encerrou o dia
em baixa de 1,89%, sendo cotado a R$ 3,994 a venda, em um dia volátil, em que
a mínima chegou a R$ 3,968 e a máxima, a R$ 4,067, pressionado pela alta do
preço do petróleo e pelo rebaixamento do rating brasileiro pela Standard &
Poors (S&P).
“O câmbio tinha de tudo para permanecer abaixo dos R$ 4”, afirma
João
Medeiros, da Albatross, indicando que o cenário externo dos últimos dois dias
está propício para a valorização de moedas de países emergentes, com a
apreciação das commodities. A alta do petróleo, segundo Alfredo Barbutti,
economista da BGC Liquidez, foi uma das principais razões para a queda do
dólar hoje. O barril do WTI operam em alta maior de 6%.
Do lado interno, as preocupações políticas com a votação de uma nova
liderança do PMDB e o rebaixamento do rating brasileiro pela S&P, que foi de
‘BB+’ para ‘BB’, pressionam a moeda brasileira. Para Barbutti, a reação do
dólar foi menor, uma vez que os investidores já tinham sido impactados pelo
primeiro corte. “Desde o primeiro corte até agora, o dólar já está
estável”, comenta Barbutti.
Para amanhã, a perspectiva é que a moeda americana continue seguindo
o mercado externo. “Não tem como saber o que acontece amanhã, principalmente
pela votação do Eduardo Cunha, isso pode impactar a moeda”, comenta Medeiros.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 23/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.800,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 69,25Preço base - Integração
Atualizado em: 22/05/2025 09:15