Porto Alegre, 14 de dezembro de 2015 – Após subir mais de 1% com as
incertezas em torno do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o
dólar comercial encerrou com alta de 0,41% a R$ 3,8880 para venda. A ajuda
externa, com os dados melhores da China, favoreceram a desaceleração do dólar
ante o real.
“A maioria das moedas emergentes subiu lá fora com os dados da China
mais positivos que o esperado e isso trouxe à tarde reflexo para dólar aqui,
mas as incertezas em torno do impeachment, dependendo da deliberação do STF,
pressionou a moeda internamente”, diz Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme
Investimentos.
Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora,
também foi a ajuda externa e a incerteza do andamento do processo de
impeachment que orientaram o comportamento da moeda. “O lado externo contribuiu
com a desaceleração da alta do dólar, mas o doméstico segue fazendo preço,
com o mercado inseguro sobre a realização de um impeachment”, diz.
Amanhã o mercado fica atento ao parecer do conselho de ética da Câmara
que trata da cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha. O recurso contra a
reabertura da avaliação das contas de campanha de Dilma será analisado pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Do lado externo, o início da reunião do Fed
que deve deliberar pelo aumento de juros é o destaque. As informações partem
da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30