Porto Alegre, 9 de abril de 2020 – O dólar comercial acelerou as perdas
frente ao real, renovando mínimas sucessivas no patamar de R$ 5,05, em meio ao
ambiente positivo que prevalece no exterior com o anúncio de novas medidas de
estímulo para a economia dos Estados Unidos feito pelo Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-americano). Os números mostrando um pouco de
desaceleração nos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos também
animam os mercados.
“Foram dois aspectos importantes e positivos. O mercado sai daquela
posição de proteção e vai para a posição de risco”, diz o diretor da
Correparti, Ricardo Gomes.
Mais cedo, o Fed anunciou que vai oferecer até US$ 2,3 trilhões em
empréstimos incluindo estados e municípios, além de pequenas e médias
empresas. A autoridade monetária tem atuado bastante neste momento de crise
jorrando liquidez no mercado. Há pouco, o presidente da instituição, Jerome
Powell, reiterou que querem “garantir recuperação rápida” e que devem
também manter a taxa de juros próxima de zero até que o Fed tenha certeza de
que a economia resistiu à crise desencadeada com o novo coronavírus.
O mercado de trabalho já emite os efeitos da crise que atinge também o,
hoje, epicentro da pandemia. Porém, os pedidos de seguro-desemprego nos Estados
Unidos recuaram em 261 mil, para 6,606 milhões. Na semana passada, o número
chegou a 6,867 milhões de pedidos, segundo o Departamento do Trabalho.
Gomes acrescenta que a percepção de “pico do estresse” com a pandemia
já aconteceu, o que traz um pouco mais de alívio ao mercado global. “Do ponto
de vista técnico, quem estava comprado com medo de um cenário pior, está
desovando um pouco suas posições. E o importador está de volta desde ontem
quando a moeda ficou abaixo de R$ 5,20”, acrescenta.
Às 12h22 (de Brasília), o dólar à vista operava em queda de 1,55%,
negociado a R$ 5,0640 para venda, depois de renovar mínimas a R$ 5,0520
(-1,79%) e máxima de R$ 5,1540 (+0,19%). O contrato para maio recuava 1,18%,
perto de R$ 5,07. Lá fora, o Dollar Index caía 0,57%, aos 99,544 pontos. As
principais moedas de países emergentes subiam ante o dólar, com o peso
mexicano tem mais de 2,5% de alta. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
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R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10