Porto Alegre, 18 de maio de 2022 – O dólar fechou em alta de 0,87%, cotado
a R$ 4,9840. A moeda refletiu o temor com a desaceleração econômica global,
capitaneada pelos Estados Unidos, mas também foi um movimento de correção
ante à brusca queda de ontem. O fluxo estrangeiro, por outro, continua dando
suporte ao real.
Segundo o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “a desaceleração
americana mostra traços mais fortes de uma recessão global. O temor é que
além dos juros venham mais medidas para segurar a economia de lá”.
Nagem, contudo, acredita que o intenso fluxo estrangeiro na bolsa ainda serve
de suporte ao real: “O dólar era para estar acima dos 3%, poderia ser pior.
Ainda existe uma certa resistência para quebrar os R$ 5,00”, opina.
De acordo com o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “o
exterior está pesado, e o dólar puxa lá fora. O movimento é uma correção
de ontem”. O economista acredita que o aumento de 0,5% nas duas próximas
reuniões do Federal Reserve (Fed) de fato já está precificado, mas agora
pairam dúvidas de quanto tempo este ciclo irá durar.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “o movimento não
deve ser como ontem. O mercado está volátil, mas a China ainda exerce efeito
positivo com as commodities, especialmente soja, milho e minério de ferro”.
Weigt avalia que além do país asiático, os juros continuam tornando o
Brasil atrativo, mas alerta: “O auge da inflação está passando, e agora o
medo é o crescimento global ser afetado, o que pode atingir as commodities e o
real”, chama a atenção.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45