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‘-CANA-DE-AÇÚCAR: BIOELETRECIDADE POUPA 4% DA ÁGUA DE RESERVATÓRIOS EM SP

2 de junho de 2014
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SAFRAS (02) – As usinas processadoras de cana-de-açúcar do Estado de São
Paulo exportaram em 2013 para o sistema elétrico nacional 8.341 GWh. O total
de energia elétrica produzido na safra passada, incluindo a energia destinada
ao consumo das próprias usinas, atingiu 14.731 GWh, ou cerca de 20% da
geração total do Estado em 2013. A energia ofertada à rede pelas usinas
paulistas economizou 4% da água nos reservatórios do submercado elétrico
Sudeste/Centro-Oeste, principal do país, responsável por 60% do consumo
brasileiro.
Vale destacar que o impacto positivo da oferta de bioeletricidade de cana
aconteceu durante a época crítica do setor elétrico, o chamado período seco,
com baixa ocorrência de chuvas, entre abril e novembro. Os dados são do
Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista, assinado em 2007
entre as usinas de São Paulo e o Governo do Estado, considerando uma amostra de
unidades que representa 94% da moagem paulista de cana-de-açúcar. São Paulo
é hoje o segundo estado em geração total de eletricidade no Brasil, atrás
apenas do Paraná, e o primeiro em termos de consumo, responsável sozinho por
30% do total consumido no país.
A geração total de energia elétrica pelo setor sucroenergético
paulista, incluindo a energia consumida pelas próprias usinas, já representa
aproximadamente 40% de toda a geração prevista para a Usina Belo Monte, quando
estiver plenamente motorizada em 2019. Isolando-se apenas a bioeletricidade
ofertada para o sistema elétrico (8.341 GWh), essa energia foi suficiente para
atender 7% do consumo residencial do Brasil ou 4,4 milhões de residências
durante 2013. Essa geração excedente da biomassa da cana daria para atender
92% do consumo industrial anual de todo o Estado do Rio de Janeiro, com base em
dados de 2012.
Para Zilmar de Souza, gerente de bioeletricidade da União da Indústria de
Cana-de-Açúcar (UNICA), a complementaridade da bioeletricidade com a fonte
hídrica representa uma das principais contribuições do setor sucroenergético
para a garantia de suprimento de energia elétrica no Brasil. “Como estariam
os reservatórios hoje do Sudeste sem essa geração estratégica da
bioeletricidade da cana em 2013? Em abril deste ano, a energia armazenada nos
reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste terminou em 38,8%, o pior
nível desde o racionamento de energia em 2001. O alívio dado ao sistema pela
bioeletricidade é providencial”, comenta Souza.
Outro benefício importante é a questão das emissões evitadas de Gases
de Efeito Estufa (GEEs). Segundo a UNICA, o total de emissões de CO2 evitado na
safra passada pela bioeletricidade fornecida à rede pelas usinas paulistas foi
superior a 4 milhões de tCO2. Para atingir a mesma economia de CO2 por meio do
plantio de árvores ao longo de 20 anos, seria preciso plantar 29 milhões de
árvores nativas.
Ainda segundo Souza, se considerarmos o total de emissões da matriz de
energia elétrica brasileira em 2012, sem a bioeletricidade dessas usinas de
São Paulo as emissões do setor elétrico brasileiro seriam 13% superiores.
“As emissões evitadas pela bioeletricidade oferecida pelas usinas paulistas
à rede em 2013 foram equivalentes a 25% do total de emissões de Gases de
Efeito Estufa no município de São Paulo, de acordo com o último inventário
das emissões de GEEs do município de São Paulo”, aponta Souza.
Para o executivo, esses dados demonstram a importância estratégica que
tem a bioeletricidade não somente para São Paulo, mas, principalmente, para o
sistema elétrico brasileiro. “Dado o potencial desta fonte, a bioeletricidade
tem que voltar a ser prioridade no planejamento elétrico do país. Ela é
parte significativa da solução para a competitividade do etanol na matriz
energética nacional, outro produto da cana que também precisa ser resgatado
como prioridade na política energética brasileira”, conclui Souza. As
informações são da assessoria de comunicação da Unica.

(CS)

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