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CANA: Rabobank estima moagem de 520 mi t para o Centro-Sul em 2021/22

16 de setembro de 2021
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Porto Alegre, 16 de setembro de 2021 – Quem que atua no setor de açúcar
e etanol brasileiro vai esquecer desta safra 2021/22? A lista de eventos
marcantes é longa – seca, geada, incêndios, preços nas alturas e inflação
relevante dos custos. E agora, tudo indica um encerramento cedo da safra, ainda
em outubro, seguida por uma entressafra prolongada.

É o que diz o banco de investimentos Rabobank em seu relatório trimestral
de acompanhamento do mercado de açúcar e etanol.

Sob a premissa de que a moagem total para 2021/22 no centro-sul fique em
torno de 520 milhões de toneladas e com a moagem até o final de agosto
registrando 393 milhões de toneladas, restavam por volta de 130 milhões de
toneladas a serem colhidas a uma taxa que deveria girar em torno de 40 milhões
de toneladas por quinzena na ausência da chuva.

Os preços de etanol já ficam em níveis de entressafra – nas bombas no
estado de São Paulo, o preço de etanol hidratado está, em média, 77% do
preço da gasolina. Na ausência de uma queda brutal do preço internacional do
petróleo ou uma valorização relevante do real, a perspectiva é para preços
firmes de etanol até pelo menos abril/maio de 2022.

Por sua parte, o mercado mundial de açúcar está acompanhando de perto a
evolução da safra brasileira, e assim os futuros de Nova Iorque têm flutuado
ao redor de 18 – 19 USc/lp. Porém, o elemento mais recente de apoio para os
preços veio da India, onde o governo sinalizou que não vai oferecer subsídio
para as exportações de açúcar na nova safra que começa em novembro. Isso
porque o governo avalia que os preços mundiais estejam em níveis suficientes
para a indústria indiana exportar açúcar sem subsídio.

Conforme o Rabobank, “essa situação deveria sustentar os preços, dada a
percepção de que, faltando açúcar brasileiro no começo de 2022, o mercado
precisará de exportações indianas, e terá que pagar o preço que vai
viabilizá-las”.

Estima-se que o preço de açúcar bruto, contando com o preço doméstico na
India e a taxa de câmbio, fique em torno de USc 19/lp em Nova Iorque. Por
ora, há sinais de resistência a avanços muito além deste nível, pelo
impacto na demanda devido à combinação de preço alto e frete marítimo caro.

Pontos de atenção

frete marítimo está contribuindo para encarecer o custo de importações de
açúcar, até o ponto de frear temporariamente a demanda. Países com grandes
estoques (China, Indonésia) têm espaço para diminuir o ritmo de compras. Já,
no caso das refinarias no Oriente Médio e na Ásia, que importam açúcar
bruto para subsequentemente exportar o açúcar refinado produzido, as margens
atuais ficam apertadas, sinalizando compras menores nos próximos meses.

Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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