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CARNE BOVINA: Adab faz balanço da 1a etapa de vacinação contra febre aftosa

19 de agosto de 2021
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Porto Alegre, 19 de agosto de 2021 – Finalizada a 1a Etapa da Campanha de
Vacinação Contra a Febre Aftosa em 2021, a Agência de Defesa Agropecuária da
Bahia (Adab) está fazendo um balanço das atividades desenvolvidas e
preparando a 2a fase, programada para o mês de novembro. A vigilância ativa, a
atualização de informações, os resultados da vacinação por região e a
melhoria do desempenho, estiveram na pauta da primeira de uma série de
reuniões que seguem até o próximo dia 23, envolvendo os escritórios da
Agência em todos os Territórios de Identidade na Bahia.

A análise da Adab mostra um índice de pelo menos 90% de taxa de cobertura
vacinal para bovídeos por município e o mesmo número para propriedades com
registro de vacinação, indicando uma estabilidade na imunização em todo o
estado em comparação com etapas anteriores.

O rebanho baiano possui 11.385.035 de bovinos e bubalinos dos quais 99,81%
pertence à espécie bovina, espalhados por uma extensão territorial de
564.733,17 quilômetros quadrados. As explorações pecuárias ocorrem em
279.450 propriedades, distribuídas em 416 municípios do estado, tendo como
regiões de maior concentração o Extremo Sul, Sudoeste e o Oeste. Apenas o
município de Madre de Deus não possui unidades pecuárias com bovídeos.
“Para um Estado com essas dimensões, manter os índices de imunização acima
dos 90%, como preconiza o Ministério da Agricultura, aponta para o trabalho
incansável dos profissionais da Agência que sempre estiveram aqui para
defender o patrimônio pecuário da Bahia”, avaliou o diretor geral da Adab,
Oziel Oliveira, que está acompanhando a agenda do Governador Rui Costa no
Oeste.

“As notificações de suspeitas para febre aftosa estão baixíssimas e,
por isso mesmo, precisamos que os produtores nos comuniquem sempre que os
animais apresentarem sintomas da doença nas propriedades”, destacou o diretor
de Defesa Sanitária Animal, Carlos Augusto Spínola.

À Adab cabe orientar, fiscalizar e controlar a qualidade das vacinas
comercializadas, bem como monitorar e verificar e a sua utilização durante as
campanhas, entre outras atividades. “A análise dos resultados obtidos em cada
etapa das campanhas, assim como a comparação com resultados anteriores
permite um maior domínio acerca dos diferentes níveis de adesão por parte dos
criadores”, ressaltou Spínola. “E isso nos ajuda a definir áreas e
municípios que devem ser priorizados para as ações de vigilância, assim como
as estratégias de maior proporção para a imunidade populacional dos
bovídeos, estimulando uma maior participação dos criadores nos programas
sanitários em execução no estado”, enfatizou.

Dados e estratégias

O sistema de produção bovina no estado é, predominante, a criação em
regime extensivo para corte. A Bahia apresenta um grande volume de pequenos
produtores distribuídos em seu território, caracterizando-se pelo maior
contingente de unidades produtivas voltadas à criação de subsistência e
agricultura familiar. “Esse é um dos desafios da defesa sanitária animal
porque todas as ações, para alcançarem o êxito, precisam de engajamento e
participação efetiva dos criadores, sejam pequenos ou grandes pecuaristas”,
explica o coordenador do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa
(PNEFA) na Bahia, José Neder. “Daí a importância de adotar estratégias de
orientação, divulgação e fiscalização que mobilizem e promovam a
participação de todos no processo de erradicação da Febre Aftosa”,
salientou Neder, informando que a taxa de propriedades que apresentaram registro
de vacinação na 1a etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa
2021 foi de 86,58 % como média geral para o Estado da Bahia.

No âmbito da cobertura vacinal a imunização dos animais alcançou
93,36%. Os resultados por município apontam para uma maior proporção de
cidades com taxa superior a 90% (313), seguido por municípios com taxas entre
70 e 90% (96). E, considerando a vigilância ativa em propriedades como um
importante componente da atenção para a febre aftosa, durante a 1a etapa de
vacinação, a Adab realizou um quantitativo expressivo de ações,
principalmente as motivadas pelas vacinações assistidas.

Ao todo, no período de maio a julho, foram visitadas 528 propriedades,
perfazendo uma taxa de vigilância de 0,18 % para o estado, sendo vistoriados
28.995 animais, entre bovídeos e pequenos ruminantes. “Esse número atende
às exigências estabelecidas pelo MAPA e alcançamos bons resultados mesmo
diante das dificuldades enfrentadas nesta campanha, considerada atípica em
função da pandemia e seus impactos”, analisou Neder, acrescentando que as
ações de comunicação também fazem parte das ferramentas estratégicas das
campanhas contra a febre aftosa pela Adab. Nesta edição somente os carros e
motos de som alcançaram um público de quase 100 mil produtores. As redes
sociais, junto com as entrevistas em TV e inserções de propaganda em rádio
atingiram cerca de seis milhões de pessoas.

Para o coordenador do PNEFA-Ba, os resultados obtidos na 1a etapa da
campanha de vacinação contra a febre aftosa apontam para uma estabilidade das
taxas de cobertura vacinal e registro de vacinação em propriedades quando
comparadas aos anos anteriores, mesmo com as restrições impostas pelo
enfrentamento da pandemia do covid-19 e o desabastecimento de vacinas durante a
etapa em grande parte dos municípios. “E a irregularidade da distribuição
geográfica da imunização, indica a necessidade de estabelecer estratégias
específicas para algumas regiões, principalmente no Norte e Baixo Sul do
estado”, disse Neder, informando ainda que nos locais com predominância de
pequenos produtores, na próxima etapa da campanha, a Adab deve intensificar as
ações de comunicação, orientação e divulgação. “E já que o país
está em processo de transição para a retirada da vacinação é fundamental
que Adab e produtores estejam atentos sobre a importância de se definir uma
rotina de defesa sanitária. Com criadores envolvidos e fiscais empenhados para
as ações de vigilância ativa ao longo do ano”. As informações partem da
assessoria de imprensa da Adab.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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