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CARNE BOVINA: Exportação mato-grossense segue tendência de crescimento

18 de abril de 2018
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Porto Alegre, 18 de abril de 2018 – A exportação de carne in natura de
Mato Grosso atingiu o melhor resultado para o trimestre nos últimos quatro
anos. De janeiro a março de 2018, o Estado comercializou o equivalente a US$
257,564 milhões, maior receita desde 2014, quando o embarque de carne bovina
somou US$ 292,762 milhões. No país, a exportação de carne in natura
correspondeu a US$ 1,285 bilhão no primeiro trimestre do ano.

Em março, a receita da exportação da carne mato-grossense foi de US$ 89
milhões, 16% a mais do que a registrada em fevereiro deste ano, US$ 76,351
milhões. De acordo com relatório do Instituto Mato-Grossense de Economia
Agropecuária (Imea), o bom desempenho decorre das compras direcionadas ao
Oriente Médio, responsável pela aquisição de 42% do total exportado por Mato
Grosso.

O diretor-executivo da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat),
Luciano Vacari, explica que o mercado internacional da carne bovina
mato-grossense está em expansão e com perspectiva de novos compradores. “O
país tem conquistados novos consumidores e isso está segurando o desempenho do
setor. Apesar da recuperação econômica do Brasil, o mercado interno ainda
não retomou patamares anteriores e a venda de carne sente os reflexos diretos
da crise”.

Do total de carne produzido no Estado, 80% abastece o mercado nacional e
20% vai para exportação. Apesar da menor proporção, nos primeiros três
meses foram mais 60,7 mil toneladas de carne in natura embarcadas.

Novos Mercados

Na última semana, durante a 7 edição da InterCorte Cuiabá,
palestrantes falaram da importância destes novos mercados internacional para o
consumo da produção brasileira, mas destacaram que são consumidores
exigentes. “O horizonte aponta uma demanda promissora para a carne, mas com
exigências. É preciso padronizar nosso produto”, afirma Fabiano Tito Rosa,
zootecnista e gerente de compra de gado do grupo Minerva.

E o produtor está atento a esta demanda. Em Mato Grosso, muitos
pecuaristas já produzem para atender mercados específicos, como é caso do de
Mário Wolf, de Nova Canaã do Norte. Ele produz animais da raça Rubia Gallega
para uma grande rede de supermercado do Brasil. A carne é direcionada a
consumidores que exigem modelos sustentáveis de produção, como o adotado pelo
senhor Mário Wolf por meio da integração lavoura-pecuária.

O pecuarista, porém, alerta para a necessidade de remunerar pelos produtos
que possuem padronização. “Falta a indústria pagar um diferencial ao
produtor que investe para atingir a qualidade exigida. Temos muitos pecuaristas
aptos para atender a estes mercados, mas não são remunerados para isso”,
explica Mário Wolf. Com informações da assessoria de imprensa da Acrimat.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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