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CARNE BOVINA: Exportações totais recuam 4% em abril – Abrafrigo

10 de maio de 2018
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Porto Alegre, 10 de maio de 2018 – No primeiro resultado abaixo das
expectativas de 2018, as exportações totais de carne bovina (in natura e
processada) apresentaram queda de 4% em volume e de 5% na receita em abril
segundo informações da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo),
que compilou os dados finais de movimentação de abril divulgados pelo
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através
da SECEX/DECEX.

Na comparação com abril de 2017, mês que não é considerado uma boa
referência porque o mercado estava sob os efeitos mais imediatos da Operação
Carne Fraca da Policia Federal, com muitos países interrompendo as
importações a espera de informações das autoridades brasileiras, a
exportação atingiu a 85.064 toneladas, contra 88.733 no ano passado. A
receita, por sua vez, ficou em US$ 344,7 milhões contra US$ 361,4 milhões em
2017.

No acumulado dos primeiros quatro meses deste ano, no entanto, as
exportações vão bem: crescimento de 20% em toneladas e de 17% na receita. No
volume, atingiu a 505.498 toneladas contra 419.986 toneladas no mesmo período
de 2017. Já a receita chegou a US$ 1,93 bilhão contra US$ 1,66 bilhão no
período anterior. Segundo a Abrafrigo, os problemas de imagem do produto
brasileiro no mercado internacional provocados pelas operações da Polícia
Federal continuam influenciando as exportações para grandes clientes como os
países integrantes da União Europeia, Rússia e Estados Unidos.

Nos países que tiveram desempenho positivo nos quatro primeiros meses de
ano, Hong Kong continua liderando as importações do produto brasileiro com
crescimento de 49,8% na movimentação: de 88.543 toneladas passou para 132.603
toneladas. Somando-se a movimentação da China Continental, que passou de
64.770 toneladas para 84.290 toneladas, com crescimento de 30%, o mercado
chinês absorve quase 50% das exportações brasileiras de carne bovina. O Egito
também ampliou suas importações em 153% (de 21.822 toneladas em 2017 passou
para 55.383 toneladas em 2018), enquanto que o Chile elevou suas aquisições em
115,3% (de 16.004 toneladas para 34.463 toneladas).

A maior queda na movimentação neste ano foi a da Rússia que em 2017 já
tinha importado 50 mil toneladas do Brasil e que zerou este número em 2018.
Reduções importantes na quantidade também foram observadas nas compras do
Irã (-40%), Estados Unidos (-32%), Arábia Saudita (-40%) e Itália ( -18,4%).
Conforme a Abrafrigo, para o segundo semestre de 2018 se espera a recuperação
destes mercados, inclusive com reinicio das vendas para Estados Unidos e
Rússia. As informações partem da assessoria de imprensa da Abrafrigo.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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