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CARNE BOVINA: InterCorte MS promove Dia de Campo Carbono Neutro em 22/7

15 de julho de 2016
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Porto Alegre, 15 de julho de 2016 – Estão abertas as inscrições para o
“Dia de Campo Carne Carbono Neutro” da Embrapa, que acontece dentro da etapa
Campo Grande da Intercorte. O evento será dia 22 de julho, na Fazenda Boa
Aguada (Grupo Mutum), em Ribas do Rio Pardo (cerca de 150 km de Campo Grande), a
partir das 8 horas. As inscrições devem ser feitas antecipadamente, através
da página da Intercorte, no endereço http://intercorte.com.br/campogrande

No Dia de Campo será apresentada a marca-conceito Carne Carbono Neutro
(CCN), desenvolvida pela Embrapa com a finalidade de atestar a carne bovina
produzida com alto grau de bem-estar animal, na presença do componente
arbóreo, em sistemas de integração do tipo silvipastoril (pecuária-floresta,
IPF) ou agrossilvipastoril (lavoura-pecuária-floresta, ILPF). Nessas
condições, as árvores neutralizam o metano entérico exalado pelos animais,
um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa que provoca o
aquecimento global.

Programação e público-alvo

8h – entrega de material
9h – abertura oficial e palestra sobre os conceitos gerais do CCN com o
pesquisador da Embrapa Gado de Corte Roberto Giolo
11 às 13h – estações técnicas de campo:

Estação 1 – aspectos econômicos com a pesquisadora da Embrapa Gado de
Corte, Mariana Pereira, e o gerente do Banco do Brasil, Sérgio Malheiros

Estação 2 – aspectos nutricionais e de qualidade da carne com o pesquisador
da Embrapa Gado de Corte, Rodrigo Gomes, e o diretor de relacionamento com
pecuarista da JBS, Fábio Dias

Estação 3 – componente animal com os pesquisadores da Embrapa Gado de Corte
Fabiana Alves e Roberto Giolo

Estação 4 – componente florestal com o pesquisador da Embrapa Gado de Corte,
Valdemir Laura, e o pesquisador da Embrapa Florestas, Vanderley Porfírio

Entre o público-alvo do dia de campo, com 250 vagas disponíveis, estão
produtores rurais, técnicos e extensionistas, pesquisadores, empresários e
microempresários da cadeia produtiva da carne e do setor florestal.

Evento

A realização do evento é da Embrapa, do Grupo Mutum e da Intercorte.
Apoio: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sistema Famasul,
Fundação MS, Bellman, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de
Carne (Abiec), JBS, Banco do Brasil e Rede de Fomento ILPF (Cooperativa
Agroindustrial Cocamar, Dow AgroSciences, John Deere, Parker e Syngenta).

CCN

Desde 2015, a Fazenda Boa Aguada vem sendo avaliada para a produção do
primeiro lote experimental de animais com base no protocolo CCN. O abate dos
animais experimentais ocorreu no dia 19 de maio deste ano.

Segundo o pesquisador Roberto Giolo, a carne produzida no sistema com
árvores pode ser certificada com a adoção do protocolo CCN. “O conceito
pode impulsionar a exportação, principalmente para o mercado europeu que é
muito exigente. A perspectiva é melhorar a visibilidade da carne brasileira e
promover maior adoção dos sistemas ILPF e IPF no Brasil”, destaca.

O conceito CCN está de acordo com o Plano ABC (Agricultura de Baixa
Emissão de Carbono) do governo federal, que é resultado do compromisso
assumido pelo Brasil, durante a 15 Conferência das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (COP15), realizada em 2009 na cidade de Copenhague, de reduzir
as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) entre 36,1% e 38,9% até 2020.
Compromisso reiterado no ano passado, durante a COP21, em Paris, quando o
governo brasileiro se comprometeu com a redução de 37%, até 2025, e 43%, até
2030, das emissões de GEE.

Como funciona

O pesquisador da Embrapa, Valdemir Laura, explica que o carbono
neutralizado fica armazenado no tronco das árvores. “O sistema ideal deve ter
entre 200 e 400 árvores por hectare. O estudo realizado na Embrapa Gado de
Corte mostra que cerca de 200 árvores por hectare seriam suficientes para
neutralizar o metano emitido por 11 bovinos adultos por hectare ao ano, sendo
que a taxa de lotação usual no Brasil é de um a 1,2 animais por hectare”,
acrescenta.

A presença de árvores influencia também no bem-estar animal, pois a
sombra natural, além de bloquear a radiação solar, cria um microclima com
sensação térmica mais agradável. “Assim, é oferecida uma condição de
melhor conforto térmico, por se tratar de um ambiente com menor temperatura”,
diz a pesquisadora da Embrapa Fabiana Alves.

A maneira como a marca CCN será adotada está em processo de
desenvolvimento e envolve negociações com o setor público e privado. Em 2016,
foi aprovado um projeto piloto, financiado pela Fundação de Apoio ao
Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul
(Fundect), para a avaliação de métricas da CCN em Mato Grosso do Sul. Além
disso, um projeto recém-aprovado na Embrapa, com previsão de início para
agosto deste ano, prevê estudos para a validação do protocolo CCN em fazendas
comerciais nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Floresta Amazônica; análise
e prospecção de mercado; valoração do produto e desenvolvimento de
políticas públicas. As informações partem das assessorias de imprensa da
Embrapa Gado de Corte e da InterCorte MS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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