Porto Alegre, 12 de julho de 2018 – A Associação Brasileira de Proteína
Animal (ABPA) apoia a realização de estudos sobre eventuais consultas no
âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) para tratar da decisão do
Ministério do Comércio da China (MOFCOM) pela aplicação de medidas de
tarifas à carne de frango brasileira, como direito antidumping provisório em
desacordo com as regras internacionais. O tema esteve na pauta da Câmara de
Comércio Exterior (Camex), ocorrida hoje, em Brasília (DF).
O setor defende que não há práticas de dumping por parte dos
exportadores de carne de frango do Brasil, ou qualquer relação com as
exportações e qualquer situação de dano mercadológico aos produtores e ao
mercado da China.
A decisão do MOFCOM ocorreu após uma investigação iniciada em agosto de
2017, instada por produtores chineses. A investigação envolveu até mesmo
empresas que não embarcam carne de aves para a China. Como resultado, foram
aplicadas tarifas provisórias às exportações brasileiras, entre 18,8% e 38%.
A decisão final sobre a continuidade da tarifação será anunciada no
próximo mês pelo governo chinês.
“Apoiamos os estudos para reafirmar a intenção do setor em complementar
a demanda local, auxiliando na oferta de alimentos para a população chinesa,
ao mesmo tempo em que provamos que fazemos isto com idoneidade. Os dados
constantes na investigação comprovam a correta postura mercadológica dos
exportadores brasileiros”, explica o presidente da ABPA, Francisco Turra. Com
informações da assessoria de imprensa da ABPA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50