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CARNE DE FRANGO: Análise feita para atender UE não detectou salmonellas

3 de julho de 2017
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Porto Alegre, 3 de julho de 2017 – O Departamento de Inspeção de Produtos
de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, em análises realizadas em frigoríficos, não encontrou em aves
os dois tipos de salmonellas que podem afetar a saúde pública: a tifimurium e
a enteritidis.

A informação consta de relatório enviado, nesta sexta-feira (30), ao
serviço de saúde e segurança alimentar da União Européia, o DG Sante. O
relatório do Mapa é uma resposta a inconformidades apontadas pela missão
europeia que veio ao Brasil no início de maio.

O relatório informa ainda providências adotadas e o reforço no controle
sanitário, para impedir a presença de salmonella nos cortes de frango
exportados àquele mercado, explicou o secretário de Defesa Agropecuária do
Mapa, Luís Rangel. Quando técnicos europeus estiveram no Brasil insistiram na
necessidade de os frigoríficos melhorarem a fiscalização dos produtos, com
reforço nas equipes de fiscais.

Para atender a essa exigência, o Mapa vai contratar emergencialmente, em
até 60 dias, 300 médicos veterinários, que irão atuar junto aos auditores
fiscais federais agropecuários (AFFAs) em plantas frigoríficas. Os novos
contratados atenderão unidades que exportam para a União Europeia, nas
atividades ante e post mortem, explicou o secretário Luís Rangel.

Também está em andamento junto ao Ministério do Planejamento, a
solicitação para realizar concurso de mil fiscais para suprir a demanda dos
próximos dez anos. A comunidade europeia é uma das prioridades porque ser
cliente antigo, que compra muito e que auxiliou o Brasil a aprimorar a defesa
agropecuária com suas exigências. No segundo semestre, o Brasil vai enviar
missões veterinárias a diversos países europeus, como Holanda, França,
Irlanda, Alemanha e República Tcheca.

Em 2016, países do bloco europeu compraram US$ 1,8 bilhão de carnes do
Brasil e, neste ano, até maio, a importação atingiu US$ 648 milhões. As aves
são o carro chefe entre os embarques. Nos primeiros cinco meses de 2017,
somaram US$ 338 milhões, seguidas dos cortes bovinos, com US$ 221 milhões,
perus, com US$ 83 milhões, e, suínos, com US$ 166 mil. Com informações da
assessoria de comunicação social do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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