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CARNE DE FRANGO: IPC pede reconhecimento sobre compartimentação à OIE

22 de maio de 2015
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Porto Alegre, 22 de maio de 2015 – O International Poultry Council (IPC),
órgão mundial dos países produtores de carne de aves, solicitou a
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e seus países-membros que
reconheçam o programa de compartimentação da avicultura como instrumento
capaz de garantir o fluxo do comércio de carnes e material genético.

Pelo comunicado encaminhado ao Diretor-geral da organização, Bernard
Vallat, o IPC, por consenso de seus membros, pede que seja reforçado o respeito
às regras definidas pela organização por meio do “OIE Terrestrial Animal
Health Code”, que trata da regionalização das produções.

Com isto, países exportadores que adotem o Programa de Compartimentação
da Avicultura teriam mantidos os embarques de carne de frangos e genética
avícola, mesmo diante da ocorrência de focos de Influenza Aviária em áreas
distantes dos polos compartimentados.

De acordo com o vice-presidente do IPC, Ricardo Santin – que também é
vice-presidente de aves da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)
– o conselho mundial do setor avícola enxerga como prioritária a adoção de
novos paradigmas para o enfrentamento da crise internacional de Influenza
Aviária. Conforme a OIE, desde 2014, 35 países já registraram ocorrências.

“Isto será fundamental em cenários de crise para os grandes
exportadores, garantindo, também, manutenção da oferta de carne avícola para
os importadores”, explica.

O projeto piloto de compartimentação foi desenvolvido no Brasil. O país
também foi o primeiro do mundo a contar com uma legislação sobre
compartimentos reconhecida pela OIE.

Conforme o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, embora a
avicultura brasileira nunca tenha registrado casos de Influenza Aviária em seu
território, a compartimentação poderá representar, além de segurança para
os exportadores e importadores, vantagem competitiva no cenário internacional.

“A sanidade é tema prioritário para o setor avícola mundial. Neste
cenário, o Brasil tem despontado como pioneiro em iniciativas de preservação
do status sanitário, a exemplo da compartimentação”, destaca Turra.

A compartimentação traz uma nova perspectiva sobre a gestão sanitária
da produção. Dividindo cada núcleo de produção em compartimentos, o modelo
estabelece um rastreamento sanitário pleno da produção, permitindo gestões
mais rápidas e efetivas em caso de crises sanitárias. Com isto, reduzem-se os
impactos econômicos gerados e se proporcionam ainda mais segurança sanitária
e credibilidade à cadeia produtiva. Com informações da assessoria de imprensa
da ABPA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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