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CARNE DE FRANGO: Mais da metade das granjas de MG se registram junto ao IMA

21 de junho de 2016
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Porto Alegre, 21 de junho de 2016 – O Instituto Mineiro de Agropecuária
(IMA) contabilizou até a primeira quinzena deste mês um total de 1253 granjas
registradas junto ao Instituto, de um total de 1904 destes estabelecimentos que
estão ativos no estado. Das restantes 35%, a maior parte assinou com o IMA o
termo de compromisso pelo qual terão o prazo de um ano para regularizar a sua
situação.

O registro está previsto na Portaria 1555 de autoria do IMA e publicada em
15 de dezembro de 2015 no Diário Oficial – jornal “Minas Gerais”. A
portaria estabelece a obrigatoriedade do registro, junto ao Instituto, das
granjas de frango e peru de corte e de galinha de postura, além dos
estabelecimentos de criação de outras aves como codorna e faisão, destinadas
à produção de carne e ovos para consumo humano.

A médica veterinária e responsável pelo Programa Estadual de Sanidade
Avícola do IMA, Izabella Hergot, explica que a portaria e o registro implicam,
na prática, na adoção pelas granjas de medidas de biosseguridade de
prevenção à influenza aviária, ou gripe do frango. O Brasil não tem
registro da doença mas está em alerta pois o vírus já foi registrado em
granjas norte-americanas e há o risco de chegar ao país pelo processo de
migração de aves contaminadas e pelo trânsito de pessoas procedentes de
países onde há casos da doença.

Hergot argumenta que “além dos prejuízos econômicos para os
avicultores, uma vez que o plantel infectado deverá ser sacrificado, existe o
risco de contaminação de pessoas, tendo em vista que a doença é uma zoonose
e pode ser transmitida aos seres humanos. Daí a necessidade do Brasil e dos
estados agirem para prevenir a entrada do vírus no país”, pondera.

Hergot lembra que o IMA elaborou e disponibiliza gratuitamente no seu site
(www.ima.mg.gov.br) uma cartilha com o passo a passo para a adoção dessas
medidas preventivas.

Plano de ação

O IMA se prepara também para o enfrentamento do surgimento da doença no
estado. Para isso, realizou no final de maio e início de junho encontro em
Uberlândia quando foi elaborado o plano de ação do estado de Minas Gerais
frente à suspeita de ocorrência de influenza aviária. Na prática, o plano
adéqua as ações de Minas ao Plano de Contingência para Influenza Aviária e
Doença de Newcastle, publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa).

Participaram da elaboração do plano cerca de 30 médicos veterinários do
IMA com atuação em regiões consideradas polos de produção avícola no
estado, além de representantes do Mapa.

Entre as ações previstas a partir de uma notificação de suspeita de
ocorrência de influenza aviária estão a vistoria imediata nas propriedades
em busca de sinais clínicos ou indícios de alta mortalidade que fundamentem a
suspeita de ocorrência; a coleta de material para diagnóstico laboratorial e a
rastreabilidade de aves e ovos da granja onde houve a ocorrência no período
de 21 dias anteriores à notificação da suspeita.

“Minas Gerais está entre os cinco maiores estados do setor avícola
brasileiro, ocupando o quinto lugar no ranking em rebanho de aves de corte, com
104,4 milhões de animais, de acordo com dados do IBGE de 2014. O IMA vem
atuando para prevenir a entrada do vírus da influenza aviária no estado, ao
mesmo tempo em que se prepara para enfrentar a doença, caso surja um foco em
Minas”, relata o gerente de Defesa Sanitária Animal do IMA, Guilherme Costa
Negro Dias. Com informações da assessoria de imprensa do IMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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