CARNE FRACA: JBS contesta operação e nega adulteração de produtos

São Paulo, 17 de março de 2017 – A processadora de carnes JBS afirma, por
meio de sua assessoria de imprensa, que não há nenhuma medida judicial contra
seus executivos, embora tenha havido a prisão preventiva de Flavio Evers
Cassou, funcionário da Seara, empresa da JBS, no âmbito da operação Carne
Fraca, que investiga esquema de corrupção entre empresas de alimentos e
fiscais sanitários do Ministério da Agricultura, da Polícia Federal.

A companhia afirma também que sua sede, em São Paulo, não foi alvo dessa
operação, mas reconheceu, no entanto, que a operação Carne Fraca ocorreu em
três de suas unidades produtivas, duas delas no Paraná e uma em Goiás.

A JBS afirma que atua em conjunto com suas subsidiárias no cumprimento de
todas as normas regulatórias em relação à produção e a comercialização
de alimentos no país e no exterior e que apoia as ações que visam punir o
descumprimento de tais normas.

“A companhia repudia veementemente qualquer adoção de práticas
relacionadas à adulteração de produtos – seja na produção e/ou
comercialização – e se mantém à disposição das autoridades com o melhor
interesse em contribuir com o esclarecimento dos fatos”, finaliza.

A menção na operação leva as ações da companhia negociadas na
BM&FBovespa à queda de 7,92% nesta manhã.

As informações são da agência CMA.

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