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CARNE SUINA: ABCS discute metodologia de remuneração a integrados na CNA

22 de novembro de 2017
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Porto Alegre, 22 de novembro de 2017 – O Departamento Nacional de
Integração da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS)
participou da reunião da Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nesta terça-feira (21) para, dentre
outros assuntos, discutir sobre a metodologia de remuneração dos produtores
integrados.

Este é um dos principais tópicos dentro das negociações que estão
sendo debatidas pelo Grupo de Trabalho (GT) criado a partir da Lei dos Contratos
de Integração (13.288/2016), que institui regras e mecanismos de
transparência na relação contratual entre produtores integrados e a
agroindústria.

Os representantes e membros da comissão também discutiram a proposta da
agroindústria para a criação do Regimento Interno do Fórum Nacional de
Integração Agroindustrial (Foniagro), a situação atual das Comissões de
Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs) e
assunto gerais do setor, como a previsão de ações da Comissão para 2018.

Desde que foi sancionada, em maio de 2016, a Lei de Integração determinou
que o GT deveria buscar fundamentos técnicos e acadêmicos a fim de apresentar
melhorias nas relações contratuais. Até o momento, o grupo já se reuniu
três vezes para definir cronograma e debater outros pontos importantes como a
composição das planilhas de remuneração, observando os custos de produção,
valores de mercado dos produtos in natura, rendimento médio dos lotes, dentre
outras variáveis. E agora, se reúnem com representantes do setor para colher
informações que ajudem a definir uma metodologia de remuneração para os
produtores rurais integrados.

De acordo com Victor Ayres, Assessor Técnico da Comissão Nacional de Aves
e Suínos, o objetivo das reuniões da comissão é ter um consenso com todo o
setor produtivo sobre o que deve ser defendido dentro do GT. “A gente precisa
de todo um embasamento do que acontece na realidade do campo para levar ao grupo
de trabalho e conseguir construir uma metodologia aplicável e justa para os
produtores. E a gente já avançou bastante neste sentido”.

O presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos, Iuri Pinheiro
Machado, diz que o foco da reunião foi, além de acompanhar os trabalhos do GT,
discutir os valores de referência a serem utilizados na metodologia de
remuneração, que serão levados para à submissão do Foniagro. “A nossa
linha é a de escutar os produtores e os anseios de cada unidade, bem como nos
balizar em cima do que a literatura indica como prática, de forma que se torne
viável a longo prazo dentro do sistema de Integração e que mantenha a
indústria com a sua margem, mas que o produtor também tenha viabilidade
econômica nesse processo”.
Pinheiro Machado explica ainda que os critérios para definição do valor de
referência terão abrangência nacional, ficando a cargo das Cadecs a
adequação à realidade de cada unidade de Integração.

O diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, afirma que, apesar de ser um
desafio, o estabelecimento de um preço de referência é uma das maiores
reivindicações do setor. “Reunir os produtores de diferentes regiões, cada
uma com sua realidade, e juntar as informações para definir os parâmetros de
custos é um desafio para o grupo técnico, mas necessário para atender às
demandas apresentadas nas reuniões”.

A ABCS, representada pelo diretor executivo e pelo seu Departamento de
Integração, é parceira da CNA e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
(Senar) no suporte aos suinocultores. Com informações da assessoria de
imprensa da ABCS. Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência
SAFRAS

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Estrela Alimentos - base leitão

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Pamplona* base suíno leitão

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