SAFRAS (28) – Durante aproximadamente 10 dias, a Missão Internacional à
China, que promoveu o encontro das principais lideranças da suinocultura do
Brasil em um dos países mais exigentes neste segmento, foi responsável por
aproximar novos conhecimentos e gerar perspectivas para a nossa atividade. A
convite do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca (MAPA) e da
Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), que organizou a
delegação para viagem em solo chinês, o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de
Lorenzi, representou Santa Catarina na Missão.
De acordo com o presidente foi uma missão extremamente importante para um
setor que busca constantemente a evolução com qualidade e rentabilidade. “A
China é referência principalmente em equipamentos, percebemos que para
conquistar a valorização na produção de suínos é necessário investir, e
investir bem, em tecnologia que gera automação, redução de mão de obra, de
custos”, avalia o presidente.
O grupo de líderes visitou frigoríficos, empresas especializadas e até
mesmo mercados para conhecer a maneira de condução do setor daquele país,
além de granjas chinesas através de videomonitoramentos (devido a restrição
à entrada nas propriedades), além de participarem de duas importantes feiras
realizadas neste período, como a CAHE (China Animal Husbandry Expo), feira com
foco na exposição de equipamentos e novas tecnologias, realizada na região
norte do país.
As oportunidades de intercâmbio comercial Brasil-China puderam ser
amplamente conhecidas durante a Missão Internacional. Para o presidente da
ACCS, atender o mercado chinês com a carne suína catarinense é uma
possibilidade distante, devido a logística entre Brasil e China e a necessidade
do mercado chinês é preferivelmente por carne in natura. “Conseguiríamos
apenas os atender com carne suína congelada, devido a distância entre os dois
países, desta maneira é preciso nos concentrarmos em possibilidades reais,
como o nosso mercado interno, além das exportações para países mais
próximos. A China é um país aberto a investimentos, ou seja, o país prefere
investir em sua produção, aceitar empresas externas que produzam lá dentro”,
completa o presidente da ACCS.
Sobre a nossa suinocultura, o presidente compara a Santa Catarina à China,
no que se refere a excelência que possuímos em sanidade e genética. “Nestes
pontos a China ainda está em processo de evolução, somos exemplos. Agora,
equipamentos de qualidade e valorização do setor eles são referência e nós
precisamos acompanhar isso”, destaca o presidente. Com informações da
assessoria de imprensa da ACCS. (AB)
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50