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CARNE SUINA: Apreensão em aeroporto do RJ acende alerta contra Peste Africana

5 de setembro de 2022
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Porto Alegre, 5 de setembro de 2022 – Em mais uma ação dos auditores fiscais federais
agropecuários do Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), no Aeroporto
Internacional do Rio de Janeiro (Galeão), neste fim de semana (domingo) foram apreendidos 5,6 kg de
produtos de origem suína produzidos na Rússia, país que no momento tem focos de Peste Suína
Africana (PSA), oferecendo grande risco para a entrada da doença no Brasil, erradicada desde o
final da década de 1970.

Salames, linguiças e outros produtos derivados de carne suína foram encontradas em bagagem de
passageiro vindo da Rússia. Desde que o alerta mundial para o risco do retorno da doença foi
emitido em julho do ano passado, quando focos da PSA foram identificados na República Dominicana, o
Brasil vem se precavendo para evitar a contaminação de seus rebanhos suínos, assim como outros
países.

O Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical) reforça que
passageiros vindos de países com focos de doenças e pragas de interesse agropecuário devem sempre
ser vistos como alvo da vigilância agropecuária. “Investimentos em inteligência e ferramentas
para aprimorar a seleção de alvos são imprescindíveis para o serviço de proteção da
produção agropecuária brasileira”, destaca Janus Pablo, presidente do ANFFA. Além disso, alerta
para a necessidade de se ampliar o quadro de auditores fiscais federais agropecuários (affas) em
todo o país, o que também vai assegurar maior eficiência nessas ações de proteção e defesa
agropecuária. Segundo o Sindicato, hoje há uma carência de quase 2 mil affas no Brasil.

A doença afeta somente os suínos. É uma doença viral contagiosa, que não tem cura e nem
tratamento, podendo dizimar rebanhos. Além disso, segundo estimativa da Embrapa, se a PSA entrasse
no país poderia causar prejuízo de aproximadamente, US 5,5 bilhões, somente no primeiro ano. Por
essa razão o Brasil, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), vem
realizando forças-tarefas para evitar a entrada da doença em território brasileiro, que pode
ocorrer a partir de um minúsculo pedaço contaminado de derivados da carne suína vinda de outros
países.

O Brasil é hoje o quarto maior produtor de carne suína no mundo (4,4 milhões de toneladas),
tendo como maior compradora a China, que continua se posicionando como principal importadora e
produtora da carne suína. A União Europeia lidera a exportação mundial. Com informações do
Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical).

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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