Porto Alegre, 9 de maio de 2022 – Fruto de parceria público-privada entre
o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Criadores de
Suínos (ABCS), Zoetis e outras associações, fundos e agências nacionais,
sindicatos, entre outros, que juntos foram agentes de mudança e suporte, foi
concluída na última semana, em Alagoas, a segunda etapa do Plano Estratégico
Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC) na zona considerada não livre da
doença.
A campanha de Alagoas teve o apoio da Zoetis com o fornecimento de vacinas
e o treinamento e a capacitação dos vacinadores, nas duas etapas de
vacinação no Estado. “Esse treinamento, realizado em parceria com o MAPA,
além de orientar os produtores e profissionais quanto ao manejo dos animais e a
manipulação da vacina, os habilitou a utilizar o produto”, conta Dalvan
Veit, Gerente Técnico de Suínos da Zoetis. “A ocorrência de surtos de PSC
pode impactar diretamente a suinocultura nacional devido a possíveis embargos
dos mercados importadores. Precisamos estar atentos ao controle desta doença,
implementação e continuidade do plano nacional de erradicação, para reduzir
os riscos tanto para o rebanho quanto para a economia do País, que pode sofrer
grandes perdas, caso o vírus se alastre para região hoje classificada como
livre”, avalia Renato Verdi, Diretor da Unidade de Aves, Suínos e Aquacultura
da Zoetis.
Peste Suína Clássica
Identificada pela primeira vez no século XIX, a peste suína clássica
(PSC) é uma doença altamente infecciosa, com elevada taxa de contaminação e
fatal para os suínos. Conhecida também como febre suína ou cólera suína,
pode afetar animais domésticos e selvagens.
Apesar de não oferecer riscos à saúde humana ou a outras espécies
animais, é apontada como uma das doenças mais relevantes entre as que acometem
os suínos. A PSC integra a lista A da Organização Mundial de Saúde Animal
(OIE). A lista A abrange doenças transmissíveis cujo potencial para
disseminação é rápido e sério. Também compreende enfermidades com
consequências socioeconômicas ou de saúde pública e de grande importância
para a exportação de animais e produtos de origem animal.
Não há tratamento específico para a PSC. A melhor maneira de controlar a
doença é por meio de boas práticas de produção, de medidas rigorosas de
manejo sanitário e da imunização dos animais.
A contaminação com a PSC acontece por via oronasal e provoca febre,
prostração, taquipneia, sede, anorexia, conjuntivite e hemorragias cutâneas
nos suínos, podendo causar a morte do animal. Sua ocorrência determina grandes
perdas econômicas, provocadas pela alta mortalidade (superior a 90%) ou pelas
alterações reprodutivas que ela provoca, como esterilidade, abortos e
natimortalidade.
Em sistemas intensivos de produção, a doença demanda a eutanásia de
todo o rebanho, o que gera grandes prejuízos. Além disso, a ocorrência de PSC
pode impactar diretamente a suinocultura nacional com possíveis embargos de
mercados importadores.
Após essa segunda etapa, o MAPA está avaliando a continuidade da
vacinação junto a outras associações e entidades locais nos seguintes
estados: AM, CE, RR, RN, AP, PB, PA, PB, MA e PI, juntamente com Alagoas. Com
informações da assessoria de imprensa da Zoetis.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45