Porto Alegre, 28 de janeiro de 2016 – Superando os desafios do cenário
econômico nacional, a produção brasileira de carne suína registrou
crescimento de 4,95% em 2015 na comparação com o ano anterior, totalizando
3,643 milhões de toneladas. Os números foram consolidados pela Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em cabeças, foram 41,3 milhões animais
produzidos no ano, total 3,42% maior que o registrado em 2014.
De acordo com os levantamentos da ABPA, o Estado de Santa Catarina foi o
estado com maior produção no ano passado, com 900,46 mil toneladas produzidas,
volume 5,44% superior ao ano anterior. Em ritmo de crescimento semelhante, a
produção gaúcha registrou elevação de 5%, chegando a 713,62 mil toneladas.
O Paraná, em terceiro lugar, produziu 542,29 toneladas, volume 6,14% maior.
Quarto maior produtor, com 400,13 mil toneladas, Minas Gerais registrou
elevação de 4,19%. Com o maior crescimento entre os estados produtores – de
12,24% – o Mato Grosso produziu 265,94 mil toneladas.
“Além da alta nas exportações de quase 10% com a elevação das
compras da Rússia, Hong Kong e outros mercados, os embarques de carne suína
foram impulsionados pela alta no consumo interno. A soma de fatores como a alta
no preço da carne bovina e a influência da crise na renda fez o consumidor
buscar proteínas mais acessíveis”, explica o vice-presidente de suínos da
ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas.
O consumo per capita nacional chegou a 15,08 quilos por habitante/ano,
índice 2,52% superior ao obtido em 2014. “Pela primeira vez, o brasileiro
está consumido mais de 15 quilos anualmente. Além dos fatores de mercado,
também influenciou esta elevação as iniciativas promovidas em todo o país,
de conscientização da população sobre os valores nutricionais e a qualidade
da carne suína”, destacou Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.
De acordo com Turra, o brilho do bom momento vivido pelo setor em 2015 pode
ser ofuscado este ano pela forte elevação nos custos de produção, não
apenas pela alta dos insumos, mas também da mão de obra. “As empresas estão
preocupadas com o aumento de custos neste início de ano, impactados pela forte
elevação do preço do milho e também por um sensível crescimento nos custos
de mão de obra, além de combustíveis e energia. Há um conjunto de
situações que estão se somando neste momento, e que podem reduzir a
capacidade competitiva do setor”, completa o presidente da ABPA. As
informações partem da assessoria de imprensa da entidade.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 05/06/2025 09:30