Porto Alegre, 10 de novembro de 2020 – Santa Catarina segue batendo
recordes nas exportações de carne suína. Em nove meses, o Estado já superou
o desempenho de todo ano passado e espera chegar a US$ 1 bilhão de faturamento
até dezembro. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e
analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
De janeiro a outubro deste ano, Santa Catarina embarcou 435,5 mil toneladas
de carne suína para 67 países. O valor gerado com as exportações já passa
de US$ 963,6 milhões, um aumento de 38,4% em relação ao mesmo período de
2019.
“A suinocultura catarinense vive um dos melhores momentos de toda
história. Colhemos os frutos de um grande esforço, iniciado há mais de 20
anos para fazer de Santa Catarina uma referência no cuidado com a saúde
animal. Hoje conquistamos nosso espaço no mercado internacional e somos
reconhecidos pela excelência da nossa produção. Mesmo com todos os desafios
trazidos este ano, seguimos com um setor fortalecido, otimista e pronto para
crescer ainda mais em 2021”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, da
Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.
A China segue como o maior mercado para a suinocultura catarinense,
responsável por 55% do faturamento total com os embarques ao longo de 2020. O
Estado vem ampliando também as vendas para outros países, como os Estados
Unidos (+61%) e o Japão (+129,4), considerados os mais exigentes do mundo.
Resultados em outubro
No último mês, Santa Catarina exportou 46,4 mil toneladas de carne
suína, faturando mais de US$ 107,9 milhões – um aumento de 46,8% em
comparação a outubro de 2019.
Segundo o analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, praticamente todos os
principais mercados ampliaram suas compras. “Em termos de valor, as
exportações para a Argentina obtiveram seu melhor resultado desde janeiro de
2019, o que pode indicar uma recuperação dos embarques para aquele país. Vale
destacar que, até o ano passado, a Argentina estava entre os quatro maiores
destinos da carne suína catarinense”, explica.
Diferenciais da produção catarinense
Maior produtor nacional de carne suína, Santa Catarina tem um grande
diferencial por conta do seu status sanitário diferenciado, que abre as portas
para os mercados mais exigentes do mundo. A Companhia Integrada de
Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), em parceria com a
iniciativa privada e os produtores, mantém um rígido controle das fronteiras e
do rebanho catarinense.
O Estado é o único do país reconhecido pela Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, o que
demonstra um cuidado extremo com a sanidade animal e é algo extremamente
valorizado pelos importadores de carne. Além disso, Santa Catarina e o Rio
Grande do Sul representam a zona livre de peste suína clássica. Com
informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura,
da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 08/08/2025
Suíno Independente kg vivo
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R$ 1.630,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 69,00Preço base - Integração
Atualizado em: 12/08/2025 09:10