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‘-CARNE SUINA: NILO DE SÁ É NOMEADO NOVO DIRETOR-EXECUTIVO DA ABCS

25 de junho de 2014
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SAFRAS (25) – O médico veterinário Nilo Chaves de Sá é o novo
diretor-executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e
inicia sua gestão com a missão de dar sequência aos projetos da entidade
nacional para melhorar ainda mais os resultados em benefício da
sustentabilidade da suinocultura.
Formado em Medicina Veterinária pela Universidade de Viçosa, Nilo é
Mestre em Reprodução Animal pela mesma universidade e possui MBA em Gestão
Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Com 10 anos de atuação pela atual
BRF, o profissional foi responsável durante oito anos pela produção de
leitões e três anos pela área de terminação da planta de Rio Verde, em
Goiás, a maior do Brasil, que conta com mais de 70 mil matrizes.
“Minha principal motivação para aceitar o cargo de diretor-executivo da
ABCS é contribuir neste projeto grande e ousado que pretende alavancar a
suinocultura de maneira geral, trazer sustentabilidade para milhares de
produtores e evolução para todos os elos da cadeia. Participar disso é uma
chance ímpar”, introduz o diretor-executivo da ABCS.
Nilo, que iniciou suas novas funções no dia 23 de junho, foi referendado
pelo Conselho da ABCS nas últimas semanas por conta de seu notório
conhecimento do segmento, ampla experiência prática e sólida formação
acadêmica. “Nilo terá o desafio de conduzir nossa atuação no setor,
amparado pela atual equipe da ABCS. Com sua chegada, a entidade irá fortalecer
sua posição na cadeia, dar continuidade aos serviços prestados a todos do
setor, bem como trazer novidades e diferentes visões”, comenta o presidente da
ABCS, Marcelo Lopes.
A seguir, Nilo revela alguns pontos de vista sobre temas centrais para o
setor bem como a respeito de suas prioridades na ABCS

Como o senhor avalia a proposta da ABCS para inclusão da carne suína na PGPM
(Política de Garantia de Preço Mínimo)?
É óbvio que é um ponto extremamente importante para a suinocultura.
Apesar de 2014 estar sendo um bom ano para o setor, temos um histórico de
muitas oscilações e mesmo ciclos de prejuízo para os produtores. Essa
inclusão é fundamental para garantir a sustentabilidade do setor que emprega e
mantém milhares de pessoas no campo e é de grande relevância para o
agronegócio brasileiro. Não há nada mais justo do que a inclusão da carne
suína na PGPM.

Como o senhor vê a possibilidade de ampliar nosso consumo per capita?
Hoje demandamos cerca de 15 kg per capita e, se compararmos com alguns
países europeus, não chegamos a um quarto do consumo deles. A principal razão
para nosso baixo consumo é o preconceito e isto se combate com a informação.
Continuaremos com o trabalho pesado realizado por meio do PNDS nos últimos
anos, com o fornecimento de informação de qualidade e capacitação para
diferentes públicos desde médicos, nutricionistas, merendeiras, estudantes,
formadores de opinião, donas de casa, varejistas e outros. Prova que este é o
caminho certo foi a campanha em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, que
aumentou em média 77% a demanda pelo produto na Semana Nacional da Carne Suína
realizada em outubro do ano passado. Temos que trabalhar para ir além dos 20
kg per capita nos próximos anos. Isso promove o crescimento do setor, gera
emprego, beneficia todos os elos da cadeia e, assim, dependeríamos menos das
exportações. A resposta para a sustentabilidade está dentro de casa.

Como preservar e melhorar nosso status sanitário?
O status sanitário da suinocultura brasileira é uma fortaleza que devemos
preservar, pois é um grande diferencial competitivo. Por exemplo, somos livres
de PRRS e a PEDv que causam enormes prejuízos à suinocultura americana, com a
qual disputamos diferentes mercados, e a manutenção deste status sanitário
tem um importante contexto econômico já que hoje nossa diferença no custo de
produção é mínima. Mas, além de ser diferencial do nosso negócio, é
também um desafio enorme. Somos um país de dimensões continentais, com uma
fronteira terrestre muito grande, e existe preocupação de assegurarmos esta
nossa “fortaleza”. Agora na Copa do Mundo, por exemplo, receberemos mais de
100 mil visitantes apenas dos Estados Unidos e do México, nos quais surtos de
PEDv e PRRS dizimaram produções inteiras. Temos que trabalhar muito sério, em
cada unidade produtiva, para evitar a entrada destas enfermidades no Brasil.
Cabe salientar que a ABCS, o Ministério e a ABEGS deram um passo
importantíssimo nesse sentido com a ativação Estação Quarentenária de
Cananéia (EQC). Com informações da assessoria de imprensa da ABCS. (AB)

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
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Preço base - Integração

Atualizado em: 07/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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