Porto Alegre, 22 de março de 2023 – O spread da suinocultura voltou a ficar positivo em
fevereiro de 2023, após dois anos no campo negativo. Os custos medidos pela Embrapa capturaram uma
redução entre 13% e 15% na parte de ração no primeiro mês do ano, o que combinado com a melhora
no preço do suíno vivo a partir de fevereiro, permitiu o equilíbrio das margens.
Na exportação, as quantidades continuaram fortes no segundo mês do ano. Foram embarcadas 69,8
mil t in natura, representando alta de 9,1% sobre fevereiro de 2022 enquanto no acumulado do
bimestre o crescimento foi de 13,7%. Porém, o preço em dólares enfraqueceu ligeiramente (0,4%),
para USD 2.465/t. Do crescimento ocorrido no primeiro bimestre, a China foi o destaque, mais que
compensando pequenas reduções em outros destinos.
Agências internacionais noticiaram nos últimos dias surtos de Peste Suína Africana ocorridos
na China após o ano novo lunar, no final de janeiro de 2023. Segundo fontes consultadas, os casos
neste ano já superaram todas as ocorrências do ano passado. Em 2019 e 2020 a China teve redução
de quase 20 milhões de toneladas de carne suína, mas as notificações oficiais foram poucas
relativamente às perdas, o que torna a interpretação da magnitude do problema bastante difícil.
Os preços do suíno vivo e da carne na China continuaram cedendo em fevereiro, porém na
parcial de março o animal apresentou reação. A queda foi de 11% em relação a janeiro de 2023,
mas na parcial de março até o dia 20, o suíno vivo recuperou 5,7%. Apesar dos sinais de mercado
sobre ofertado de suínos na China, as carnes de frango e bovina têm se mostrado bem mais firmes.
As informações são do Boletim Agro Mensal do Itaú BBA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2023 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30