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CARNE SUINA:Exportações superam resultado de 2016 no 1o quadrimestre – ABCS

9 de maio de 2017
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Porto Alegre, 9 de maio de 2017 – O Brasil exportou 198 mil toneladas de
carne suína in natura no primeiro quadrimestre de 2017. O resultado é
ligeiramente superior ao recorde histórico de 192,6 mil toneladas atingido no
ano passado. O saldo confirma a total recuperação das exportações do
produto, grande preocupação do setor após a divulgação dos resultados de
operação da Polícia Federal, em meados de março.

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos
(ABCS), Nilo de Sá, explica que o volume exportado em abril, 44,5 mil
toneladas, sofreu retração de 18,7% em relação a março. “O motivo da
retração se deu principalmente por um menor número de dias úteis (23 em
março contra 18 em abril). Entretanto, a média diária exportada em abril
(2,47 mil ton/dia) foi superior a de março (2,38 mil ton/dia), deixando claro
que a redução no volume exportado deve-se somente a questões operacionais”,
esclarece de Sá.

Se por um lado houve redução de volume, os preços internacionais seguem
em franca recuperação. No mês de abril a carne suína foi exportada a um
preço médio de U$2.714,00/tonelada, aumento de 43,6% em relação a abril de
2016 e 7,6% comparado a março/17. “Essa valorização levou a um aumento do
valor das exportações de 21% quando comparado ao mesmo mês do ano anterior,
indo de 99,96 para 120,9 milhões de dólares”, frisa o diretor executivo da
ABCS.

A Rússia permanece como principal destino da carne suína brasileira,
respondendo por 43% do volume exportado até o momento. Hong Kong (15,5%), China
(10,1%), Argentina (6,6%) e Cingapura (5,4%) completam o rol dos principais
clientes, que juntos são responsáveis por cerca de 80% da exportação
nacional.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, pontua que esse “bom desempenho no
1 quadrimestre mantém positiva a expectativa para o resultado anual, com
possibilidade inclusive de superar o recorde de 733 mil toneladas alcançado em
2016”. Lopes ressalta ainda que o desempenho das exportações tem sido
fundamental para a sustentação dos preços no mercado interno, que ainda
enfrenta dificuldades devido a recessão econômica.

Mercado Interno

O preço do suíno vivo nos principais mercados independentes, Minas e São
Paulo, manteve-se praticamente estável entre abril e início de maio. Embora
mostrem uma redução de mais de 20% comparado a fevereiro, os preços atuais
são mais de 15% superiores ao mesmo período do ano passado. “O que se tem
observado em 2017 é a manutenção dos preços em patamares superiores as
médias históricas, que usualmente mostram constante redução de dezembro a
maio”, explica o presidente Lopes.

O mercado de milho tem trazido certa tranquilidade ao setor, após ser o
grande responsável pelos prejuízos sofridos em 2016. De acordo com a Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de milho irá pela primeira vez
superar as 90 milhões de toneladas. Com o real valorizado frente ao dólar, as
exportações não devem acompanhar o mesmo ritmo de crescimento, sendo
estimadas em 24 milhões de toneladas. A conjuntura aponta para o mercado
interno bem abastecido, inclusive com estoque de passagem também atingindo um
patamar recorde, de quase 20 bilhões de toneladas.

O presidente da ABCS explica que o panorama deste ano para a suinocultura
se mantém favorável aos produtores devido a alta das exportações, preço do
suíno vivo estável e custos com tendência de queda. “Para nos produtores é
o momento de recuperar as perdas sofridas no passado e voltar a investir na
constante busca por uma maior eficiência”, destaca Marcelo Lopes. As
informações partem da assessoria de imprensa da ABCS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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